TY - JOUR AU - Cardoso Gomes, Daniela Betzler AU - Genteluci, Gabrielle Limeira AU - Carvalho, Karyne Rangel AU - Medeiros, Luciane Martins AU - Almeida, Valéria Câmara AU - de Castro, Eduardo de Almeida Ribeiro AU - Villas Boas, Maria Helena Simões PY - 2016/08/30 Y2 - 2024/03/28 TI - Acinetobacter baumannii multirresistentes: emergência de resistência à polimixina no Rio de Janeiro JF - Vigil Sanit Debate, Rio de Janeiro JA - Vigil Sanit Debate VL - 4 IS - 3 SE - Artigo DO - 10.22239/2317-269X.00732 UR - https://visaemdebate.incqs.fiocruz.br/index.php/visaemdebate/article/view/732 SP - 28-34 AB - <p>A alta prevalência de infecções causadas por <em>A. baumannii</em> resistente a carbapenêmicos levou ao retorno da utilização de antimicrobianos antigos, como as polimixinas, consideradas como “último recurso” na terapia clínica. Esse estudo teve como objetivo determinar o perfil de suscetibilidade de 60 amostras de <em>A. baumannii provenientes de um </em>hospital do município do Rio de Janeiro, sendo 27 amostras obtidas de pacientes de um surto ocorrido em 2011, e um total de 33 amostras obtidas tanto de pacientes quanto do ambiente, coletadas no período de 2014 a 2015, no mesmo hospital. As amostras apresentaram elevados (≥ 80%) níveis de resistência para piperacilina/tazobactam, cefotaxima, ciprofloxacino, cefepime, imipenem e meropenem. O maior percentual de resistência apresentado pelas amostras de 2011 foi para o ciprofloxacino (96%). Para as amostras ambientais, a maior percentagem de resistência encontrada foi para cefotaxima (94%). Dentre as 60 amostras testadas, 19 (32%) foram sensíveis à polimixina B (CIM ≤ 2 µg/mL) e 41 (68%) foram resistentes (CIM ≥ 4 µg/mL), sendo 27 obtidas de pacientes (20 do período de 2011 e 7 de 2014-2015) e 14 ambientais. A resistência às polimixinas ainda é rara, porém, o uso extensivo das polimixinas tem levado ao surgimento de amostras de <em>A. baumannii</em> resistentes.</p> ER -