Qualidade microscópica de alfaces (Lactuca sativaL.) oriundas de diferentes formas de cultivo e minimamente processadas comercializadas em municípios das regiões nordeste e metropolitana do estado de São Paulo

Autores

  • Elaine Cristina de Mattos Laboratório de Microscopia Alimentar, Núcleo de Ciências Químicas e Bromatológicas, Centro de Laboratório Regional de Santo André, Instituto Adolfo Lutz, Santo André, SP, Brasil https://orcid.org/0000-0002-1052-8883
  • Jaqueline Pereira Santana Laboratório de Microscopia Alimentar, Núcleo de Ciências Químicas e Bromatológicas, Centro de Laboratório Regional de Santo André, Instituto Adolfo Lutz, Santo André, SP, Brasi https://orcid.org/0000-0002-9995-1978
  • Nathália Oliveira Sgarbosa Laboratório de Microscopia Alimentar, Núcleo de Ciências Químicas e Bromatológicas, Centro de Laboratório Regional de Ribeirão Preto, Instituto Adolfo Lutz, Ribeirão Preto, SP, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4275-4922
  • Rute Dal Col Laboratório de Microscopia Alimentar, Núcleo de Ciências Químicas e Bromatológicas, Centro de Laboratório Regional de Santo André, Instituto Adolfo Lutz, Santo André, SP, Brasil II https://orcid.org/0000-0001-6633-7077
  • Vilma Menezes dos Santos Gaiotto Daros Laboratório de Microscopia Alimentar, Núcleo de Ciências Químicas e Bromatológicas, Centro de Laboratório Regional de Santo André, Instituto Adolfo Lutz, Santo André, SP, Brasil II https://orcid.org/0000-0001-8359-0111
  • Sonia de Paula Toledo Prado Laboratório de Microscopia Alimentar, Núcleo de Ciências Químicas e Bromatológicas, Centro de Laboratório Regional de Ribeirão Preto, Instituto Adolfo Lutz, Ribeirão Preto, SP, Brasil https://orcid.org/0000-0001-6270-4044

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.01757

Palavras-chave:

Alface; Parasitas; Controle de Qualidade; Microscopia; Análise de Alimentos

Resumo

Introdução: Atualmente, a alface (Lactuca sativa L.) destaca-se por ser a folhosa mais consumida no Brasil. Em saúde pública, grande parte dos agentes etiológicos de enfermidades entéricas é veiculada por meio de hortaliças, legumes e frutas contaminadas. Objetivo: Verificar a qualidade de alfaces, através da análise microscópica, comparando os resultados dos diferentes tipos de cultivo e da alface minimamente processada. Método: Foram analisadas 84 amostras de alfaces produzidas por três métodos de cultivo (tradicional, orgânico, hidropônico) e alfaces minimamente processadas, comercializadas em municípios das regiões nordeste e metropolitana do estado de São Paulo. Realizou-se primeiramente a pesquisa de matérias estranhas macroscópicas e, para verificar a presença de estruturas parasitárias e outras matérias estranhas microscópicas, foi utilizada a técnica de sedimentação espontânea. Resultados: Os resultados revelaram que as amostras de alfaces dos três tipos de cultivo apresentaram alta ocorrência de matérias estranhas (total de 87,0% de amostras positivas), bem como presença de parasitas (total de 20,0% de amostras positivas). Em relação às alfaces minimamente processadas, a porcentagem de positividade para presença de matérias estranhas e parasitas foi de 58,0%. Conclusões: Os resultados do presente estudo alertam para a importância dos procedimentos de higienização dos diferentes tipos de cultivo de alface previamente ao seu consumo. Em relação às alfaces minimamente processadas, os resultados demonstram que devem ser tomadas ações corretivas no processo de sanitização por parte dos produtores e/ou comerciantes. Quanto às análises laboratoriais, ainda se faz necessário o aprimoramento constante de métodos analíticos que possibilitem melhor detecção de parasitas em alimentos.

Publicado

2021-08-31

Como Citar

Cristina de Mattos, E. ., Jaqueline Pereira Santana, Oliveira Sgarbosa, N. ., Dal Col, R., Menezes dos Santos Gaiotto Daros, V. ., & de Paula Toledo Prado, S. . (2021). Qualidade microscópica de alfaces (Lactuca sativaL.) oriundas de diferentes formas de cultivo e minimamente processadas comercializadas em municípios das regiões nordeste e metropolitana do estado de São Paulo. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 9(3), 149–158. https://doi.org/10.22239/2317-269X.01757

Edição

Seção

Artigo