Avaliação do Diagnóstico Laboratorial do Programa de Controle da Raiva Urbana no Rio de Janeiro, Brasil entre 2002-2011

Autores

  • Viviane Blanco Martins Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Rio de Janeiro, RJ Autor
  • Fernando Guilherme de Oliveira Secretaria Municipal de Saúde (SMS),Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ Autor
  • Alba Valéria A Barcelos Dias Secretaria Municipal de Saúde (SMS),Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ Autor
  • Wildeberg Cál Moreira Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ Autor

DOI:

https://doi.org/10.3395/2317-269x.00245

Palavras-chave:

Raiva, Controle, Epidemiologia, Diagnóstico de Raiva

Resumo

Objetivo: Mortes causadas por raiva são estimadas em 60 mil por ano em todo o mundo. No Brasil, são gastos US$ 60 milhões com a prevenção da raiva humana anualmente e 400 mil pessoas são atendidas, das quais 270 mil recebem pelo menos uma dose de vacina contra a raiva. O presente estudo avaliou as condições de controle da raiva urbana no Rio de Janeiro, verificando o envio de amostras para diagnóstico. Foi realizado um levantamento entre 2002 e 2011 com 5.540 amostras recebidas para exame laboratorial, sendo 2.388 (43,10%) provenientes da cidade do Rio de Janeiro e cujas amostras eram: 50,78% de cães, 17,46% de gatos, 15,73% de morcegos e 16,03% de outros animais. O número de amostras analisadas foi inferior ao recomendado pela OMS. Apesar de se acreditar que a raiva está controlada, ainda existem muitas regiões que podem ser consideradas “regiões silenciosas” devido à falta de encaminhamento de amostras para o laboratório de vigilância epidemiológica, havendo necessidade de se adequar o percentual de amostras enviadas para o diagnóstico da raiva animal.

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Publicado

2015-08-26

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

Avaliação do Diagnóstico Laboratorial do Programa de Controle da Raiva Urbana no Rio de Janeiro, Brasil entre 2002-2011. (2015). Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 3(3), 56-63. https://doi.org/10.3395/2317-269x.00245

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