Presença de matérias estranhas em erva-doce, Pimpinella anisum L.

Autores

  • Juliana Machado Santos Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ
  • Shirley de Mello Pereira Abrantes Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.3395/2317-269x.00331

Palavras-chave:

Matérias Estranhas, Chá, Pimpinella anisum L.

Resumo

A palavra “chá” é usada popularmente no Brasil como sinônimo de infusão de frutos, folhas, raízes ou ervas como camomila, hortelã, erva-doce, capim-cidreira. A Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 277/2005 define “chá” como “o produto constituído de uma ou mais partes de espécie(s) vegetal(is) inteira(s), fragmentada(s) ou moída(s), com ou sem fermentação, tostada(s) ou não”. O produto deve ser designado como “chá”, seguido do nome comum da espécie vegetal utilizada. O Codex Alimentarius considera crianças e idosos grupos de risco quanto à presença de matérias estranhas em alimentos. O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade, através da pesquisa de matérias estranhas, de dez marcas de “chás” da espécie vegetal Pimpinella anisum L. oferecidas no mercado varejista do Rio de Janeiro. Foram utilizadas as metodologias para alimentos da Association of Official Analytical Chemists de 2010 e para droga vegetal da Farmacopeia Brasileira de 2010. Das onze marcas, seis apresentaram presença de matérias estranhas acima de 2%, conforme estabelecido na Farmacopeia Brasileira. Em todas as amostras foram detectadas a presença de terra e areia indicativas de falhas das Boas Práticas pelas legislações específicas.

Biografia do Autor

Juliana Machado Santos, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ

 

Possui Curso Técnico em Química pela Escola Federal de Química- RJ, graduação em Bacharelado e Licenciatura em Química pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1989). Cursou Especialização em Vigilância Sanitária no INCQS_FIOCRUZ e está elaborando dissertação do Mestrado Profissional. Atua como técnica em saúde pública, área de Controle da Qualidade da Fundação Oswaldo Cruz, lotada no INCQS. Tem experiência na área de Professor de Ensino Médio de Química, Controle da Qualidade de Medicamentos, Controle Físico-Químico de Águas e Dejetos Industriais e Produção de Nutricão Parenteral.

 

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Publicado

2015-11-27

Como Citar

Santos, J. M., & Abrantes, S. de M. P. (2015). Presença de matérias estranhas em erva-doce, Pimpinella anisum L. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 3(4), 120–127. https://doi.org/10.3395/2317-269x.00331

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