A política de saúde brasileira: principais debates e desafios e interface desses com a Vigilância Sanitária

Autores

  • Christiane Santiago Maia Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Brasília, DF
  • Dirce Guilhem Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF

DOI:

https://doi.org/10.3395/2317-269x.00459

Palavras-chave:

Política de Saúde, Vigilância Sanitária, Sistema Único de Saúde

Resumo

A Vigilância Sanitária (Visa) está relacionada com a proteção da saúde da população. É considerada um dos principais componentes do SUS, mas que enfrenta o desafio de ser priorizada na política de saúde. O objetivo desse trabalho é apresentar e debater os principais desafios e assuntos discutidos na política de saúde e suas interfaces com o campo da Visa. O estudo foi desenvolvido em duas pesquisas: 1) análise de documentos do período de 1999-2009; e 2) entrevistas. Para tratamento dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo temática. Os resultados expostos nesse estudo abordam os temas enquadrados na categoria “contexto” da saúde. Nota-se que o SUS representou uma grande mudança na política de saúde brasileira, porém sua organização focada na assistência prejudica a Visa. Abordagens pautadas na integralidade são fundamentais para a compreensão da Visa como um capítulo relevante da política de saúde, como é o caso da Estratégia de Saúde da Família. O pouco consenso no projeto nacional para as áreas da saúde pública também enfraquecem a Visa e desarticulam atores importantes. Já o desenvolvimento do complexo industrial tende a colocar a Visa em destaque, mas com o risco de aproximá-la mais da economia do que da saúde.

Biografia do Autor

Christiane Santiago Maia, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Brasília, DF

Assessoria de Planejamento - Anvisa

Dirce Guilhem, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF

Departamento de Enfermagem - Faculdade de Ciências da Saúde

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Publicado

2015-11-27

Como Citar

Maia, C. S., & Guilhem, D. (2015). A política de saúde brasileira: principais debates e desafios e interface desses com a Vigilância Sanitária. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 3(4), 30–38. https://doi.org/10.3395/2317-269x.00459

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