Qualidade de morango quanto à segurança

Autores

  • Maria Aparecida Lima Centro Apta de Engenharia e Automação, Instituto Agronômico de Campinas (IAC), São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.3395/2317-269x.00498

Palavras-chave:

Limite Máximo de Resíduo, Qualidade, Segurança Química

Resumo

A produção de morango (Fragaria x ananassa) é afetada por grande número de pragas e doenças, o que leva muitos produtores a adotar práticas inadequadas, como o uso excessivo de agrotóxicos, o que pode afetar sua qualidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade do morango quanto à segurança química dos agrotóxicos. Foram analisadas 27 amostras de morango provenientes da região de Campinas-SP. As amostras foram  acondicionadas em caixa de papelão e identificadas por produtor, em seguida levadas para laboratório acreditado pelo INMETRO, para análise de resíduo. Foram avaliados produtos recomendados para a cultura do morango pelo MAPA e os não autorizados para a cultura, que foram encontrados nos últimos relatórios do PARA de 2008 e 2009.  Os resultados apontaram que 12 das 27 amostras avaliadas apresentavam ao menos uma irregularidade. Foram detectados o uso dos produtos não autorizados clorfenapir e folpete, assim como ipridiona e pirimetanil, com LMR acima do permitido. Essas irregularidades ressaltam  falhas no sistema produtivo do morango, o que torna inseguro o seu consumo, conforme vem sendo divulgado pela ANVISA nos relatórios PARA. Portanto, é imprescindível a implementação de ações de vigilância sanitária efetivas, com foco no monitoramento e avaliação de resíduos no morango.

Biografia do Autor

Maria Aparecida Lima, Centro Apta de Engenharia e Automação, Instituto Agronômico de Campinas (IAC), São Paulo, SP

Formada em Agronomia, atuando no Instituto agronômico, no Centro de Engenharia e Automação na área de Qualidade pós-colheita de frutas e hortaliças. Segurança do alimento.

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Publicado

2015-11-27

Como Citar

Lima, M. A. (2015). Qualidade de morango quanto à segurança. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 3(4), 50–54. https://doi.org/10.3395/2317-269x.00498

Edição

Seção

Artigo