Segurança alimentar, riscos, escalas de produção - Desafios para a regulação sanitária

Autores

  • Rosângela Pezza Cintrão Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.00971

Palavras-chave:

Segurança Alimentar e Nutricional, Normas Sanitárias, Políticas Públicas, Agricultura Familiar, Desenvolvimento, Riscos

Resumo

Neste artigo temos como objetivo contextualizar as dificuldades para a legalização sanitária das produções de alimentos artesanais e da agricultura familiar, que tornam-se objeto de intervenção tanto da Política Nacional de Segurança  Alimentar e Nutricional quanto da RDC no 49/2013, da Anvisa. Tomamos como método a revisão de documentos produzidos de agências estatais e organizações sociais, assim como bibliografias teóricas relacionadas à temática. Buscamos relacionar as dificuldades existentes com as transformações nos sistemas alimentares e com o aumento nas preocupações com os riscos sanitários a nível mundial, apontando a complexa interrelação entre cultura, riscos, tecnociência e modelos de desenvolvimento, assim como a presença de fortes interesses econômicos, que desafiam a promoção da saúde pública e da segurança alimentar (food security). Concluímos refletindo sobre a necessidade de uma análise mais integrada e contextualizada dos riscos no caso da produção, processamento, distribuição e consumo de alimentos em pequena escala, que favoreça modelos de produção e padrões de consumo de alimentos ao mesmo tempo mais justos e democráticos, ambientalmente sustentáveis e que tenham a valorização da vida e da saúde como eixos principais.

Biografia do Autor

Rosângela Pezza Cintrão, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Rio de Janeiro, RJ

Doutora pelo CPDA/ UFRRJ - Curso de Pós Graduação em Ciências Sociais, Agriculltura, Desenvolvimento e Sociedade

Publicado

2017-08-31

Como Citar

Cintrão, R. P. (2017). Segurança alimentar, riscos, escalas de produção - Desafios para a regulação sanitária. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 5(3), 3–13. https://doi.org/10.22239/2317-269X.00971

Edição

Seção

Debate