Caracterização das infecções relacionadas à assistência à saúde em uma Unidade de Terapia Intensiva

Autores

  • Francisco Gilberto Fernandes Pereira Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE
  • Ana Nelyza Silva das Chagas Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE
  • Marta Maria Costa Freitas Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE
  • Livia Moreira Barros Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE
  • Joselany Áfio Caetano Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE

DOI:

https://doi.org/10.3395/2317-269x.00614

Palavras-chave:

Infecção hospitalar, Unidades de Terapia Intensiva, Epidemiologia

Resumo

Objetivo: Analisar as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) de pacientes em Unidade de Terapia Intensiva. Método: Estudo epidemiológico, retrospectivo, realizado em Hospital Universitário de Fortaleza, no período entre 2008 a 2011. Os dados foram coletados por formulário, organizados em tabelas e analisados por meio da estatística descritiva. Resultados: Houve média equilibrada em relação ao sexo e média de idade de 58,3 anos. O tempo de internação e diagnóstico da infecção foi de 21,2 e 11,7 dias, respectivamente. O cateter venoso central foi realizado em 89,3% dos pacientes. A topografia mais incidente foi a respiratória em 48,1%, e a Pseudomonas aeruginosa foi o principal patógeno encontrado em 18,3%. Os antimicrobianos mais utilizados foram os glicopeptídeos, representados pela Vancomicina e Teicoplanina. O desfecho clínico mais frequente foi o óbito em 65,4%. Conclusão: As IRAS no ambiente da terapia intensiva acometem um grande percentual de pacientes, sendo necessário a implementação de estratégias que visem reduzir as estatísticas e promover um ambiente hospitalar seguro.

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Publicado

2016-02-29

Como Citar

Pereira, F. G. F., Chagas, A. N. S. das, Freitas, M. M. C., Barros, L. M., & Caetano, J. Áfio. (2016). Caracterização das infecções relacionadas à assistência à saúde em uma Unidade de Terapia Intensiva. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 4(1), 70–77. https://doi.org/10.3395/2317-269x.00614

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