Avaliação da qualidade microbiológica e físico-química do leite comercializado no Distrito Federal no período de janeiro de 2015 a julho de 2017

Autores

  • Mariana da Costa Alves Faculdade de Saúde, Universidade de Brasília (UNB), Brasília, DF
  • Dillian A. Cesar da Silva Gerência de Alimentos da Diretoria de Vigilância Sanitária, Secretária de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Brasília, DF,
  • Marileusa D. Chiarello Faculdade de Saúde, Universidade de Brasília (UNB), Brasília, DF

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.01086

Palavras-chave:

Vigilância Sanitária de Alimentos, Segurança Alimentar, Leite UHT, Leite Pasteurizado

Resumo

Introdução: O leite é um alimento de grande importância na alimentação, pois possui elevado valor nutritivo e fornece macro e micronutrientes indispensáveis ao crescimento, desenvolvimento e manutenção da saúde. Contudo, a presença de alto teor de água, proteínas, gorduras, carboidratos, minerais e vitaminas o torna vulnerável a alterações físicoquímicas e microbiológicas. O monitoramento da qualidade do leite no comércio cabe ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. A execução dessa ação é responsabilidade dos órgãos de Vigilância Sanitária estaduais, distrital e municipais em articulação com os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). Objetivo: Avaliar parâmetros microbiológicos e físicoquímicos dos leites pasteurizados e UHT comercializados no Distrito Federal (DF), por meio de laudos emitidos pelo Lacen-DF. Método: Foram analisadas 276 amostras, 228 de leites UHT e 48 de leites pasteurizados, coletadas entre 2015 e 2017. Resultados: Estavam insatisfatórias 0,4% das amostras de leite UHT, por apresentarem teor de proteína abaixo do valor de referência, e 37,5% das amostras de leite pasteurizado não atenderam aos padrões físico-químicos e microbiológicos, apresentando problemas na prova de cocção (2,1%), acidez (12,5%), teor de gordura (6,3%), SNG (12,5%), índice crioscópico (14,6%), coliformes (13,5%), rotulagem (13,5%) e avaliação sensorial (6,3%). Conclusões: Há necessidade de ação fiscalizadora permanente da Vigilância Sanitária em parceria com outros órgãos, no sentido de realizar medidas de controle de qualidade, visando garantir um alimento seguro ao consumidor.

Biografia do Autor

Mariana da Costa Alves, Faculdade de Saúde, Universidade de Brasília (UNB), Brasília, DF

acadêmica do curso de graduação em Farmácia da Universidade de Brasília

Dillian A. Cesar da Silva, Gerência de Alimentos da Diretoria de Vigilância Sanitária, Secretária de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Brasília, DF,

Nutricionista na Gerência de Alimentos da Diretoria de Vigilância Sanitária da Secretária de Estado de Saúde do Distrito Federal SES-DF

Marileusa D. Chiarello, Faculdade de Saúde, Universidade de Brasília (UNB), Brasília, DF

Profª. Drª. do curso de graduação em Farmácia, Faculdade de Saúde, Universidade de Brasília

Publicado

2018-08-31

Como Citar

Alves, M. da C., Silva, D. A. C. da, & Chiarello, M. D. (2018). Avaliação da qualidade microbiológica e físico-química do leite comercializado no Distrito Federal no período de janeiro de 2015 a julho de 2017. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 6(3), 37–45. https://doi.org/10.22239/2317-269X.01086

Edição

Seção

Artigo