Avaliação da descentralização das práticas de Vigilância Sanitária do município de Olinda, Pernambuco

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.01320

Palavras-chave:

Avaliação em Saúde, Descentralização, Vigilância Sanitária

Resumo

Introdução: As ações de vigilância sanitária (Visa) devem estar pautadas para manter a sociedade informada sobre os riscos à saúde e as avaliações periódicas são importantes para ampliar o poder de operação e decisão local da gestão. Objetivo: Avaliar o grau de implantação (GI) da descentralização das práticas de Visa no município de Olinda, Pernambuco. Método: Foi realizada uma avaliação normativa dos componentes estrutura e processo a partir de um modelo lógico que corresponde à imagem-objetivo da descentralização das práticas de Visa. Adotou-se um questionário estruturado e autoaplicável para uma amostra aleatória, estratificada e representativa dos profissionais por divisões e setores. A descentralização das práticas de Visa foi classificada segundo sistema de escores: GI incipiente (até 33,3%), parcial (33,4% a 66,6%) e implantado (66,7% a 100,0%). Resultados: O GI da descentralização das práticas de Visa em Olinda foi avaliado como parcial por 62,3% dos profissionais, sendo 55,0% para a estrutura e 84,2% para o processo. Observaram-se diferenças quanto à avaliação do GI entre gerentes e inspetores/agentes sanitários, bem como diferenças quanto à pontuação dos subcomponentes e respectivo GI. Conclusões: A descentralização das ações de Visa está parcialmente implantada e o planejamento e avaliação são fundamentais para fortalecer o processo do Sistema Único de Saúde de Olinda.

Biografia do Autor

Julieth Merelis Rodrigues da Silva, Universidade de Pernambuco (UPE), Recife, PE, Brasil

Enfermeira, graduada pela Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (FENSG) da Universidade de Pernambuco (UPE); Sanitarista, pós graduada sob a forma de residência pelo Programa de Residênia Multiprofissional em Saúde Coletiva (PRMSC) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da UPE.

Marília Teixeira de Siqueira, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade de Pernambuco (UPE), Recife, PE, Brasil

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (1987), graduação em Ciências Religiosas pelo Instituto de Teologia do Recife (1986), mestrado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1995) e doutorado em Saúde Materno Infantil pelo Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (2010). Atualmente é professora adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco e médica sanitarista aposentada da Secretaria de Saúde de Pernambuco. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Epidemiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: vigilância em saúde, saúde ambiental infantil, agrotóxicos, vigilância epidemiológica, sistema de informação e vigilância sanitária.

José Carlos Cazumbá, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade de Pernambuco (UPE), Recife, PE, Brasil

Engenheiro Civil, graduado pela Universidade Católica de Pernambuco (1991). Especialista em Engenharia de Saúde Pública, pela Fiocruz/ENSP - 1993. Especialista em Vigilância Ambiental UFRJ - 1997. Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, Universidade de Pernambuco (em andamento-2017). Atualmente Engenheiro Sanitarista - Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco - Vigilância Sanitária I Gerência Regional de Saúde. Tem experiência na área de Saúde Pública, com ênfase em Saneamento, Saúde Ambiental, educação ambiental e saúde do trabalhador. Experiência em análise dos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde, inspeção Sanitária e participou do grupo de trabalho "Vigilância de Ambientes e Processos de Trabalho em Postos de Revenda de Combustíveis com Ênfase no Benzeno" em Pernambuco. Atualmente é tutor da disciplina Atenção Primária em Saúde I, oferecida pelo curso de medicina, da Faculdade de Ciências Médicas, da Universidade de Pernambuco (FCM-UPE).

Karine Santos de Almeida, Universidade de Pernambuco (UPE), Recife, PE, Brasil

Enfermeira, graduada pela Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (FENSG) da Universidade de Pernambuco (UPE). Sanitarista, pós graduada sob a forma de residência pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva (PRMSC) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade de Pernambuco (UPE).

Noêmia Teixeira de Siqueira Filha, Instituto de Avaliação de Tecnologias em Saúde, Universidade de Pernambuco (UPE), Recife, PE, Brasil / Liverpool School of Tropical Medicine, Liverpool, Reino Unido

Possui graduação em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal Rural de Pernambuco; Especialização em Metodologia Avaliativa pela Universidade Federal de Minas Gerais; Mestrado Profissional em Avaliação em Saúde pelo Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira e doutorado em Saude Publica e Politicas na London School of Hygiene and Tropical Medicine. E economista da saude na Liverpool School of Tropical Medicne, atuando no projeto IMAPCT TB no Nepal e Vietnam. É pesquisadora do Instituto de Avaliação de Tecnologias em Saúde (IATS) e possui experiência na área de saúde coletiva e economia da saúde. Atua no campo de avaliação de programas, serviços e tecnologias de saúde, vigilância epidemiológica e ambiental.

Publicado

2020-02-27

Como Citar

Rodrigues da Silva, J. M., Siqueira, M. T. . de, Cazumbá, J. C., de Almeida, K. S., & Siqueira Filha, N. T. de. (2020). Avaliação da descentralização das práticas de Vigilância Sanitária do município de Olinda, Pernambuco. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 8(1), 40–47. https://doi.org/10.22239/2317-269X.01320

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