Gerenciamento de risco em bombas de infusão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.01365

Palavras-chave:

Bombas de infusão, Avaliação de Tecnologia Biomédica, Segurança do Paciente

Resumo

Introdução: As bombas de infusão vêm sendo relacionadas ao aumento da incidência de problemas relacionados aos equipamentos médico-assistenciais. Objetivo: Realizar um diagnóstico situacional referente à manutenção preventiva das bombas de infusão volumétricas peristálticas. Método: Pesquisa descritiva, quantitativa, realizada em um hospital federal da cidade do Rio de Janeiro nos meses de abril a junho de 2017. Resultados: Foram analisadas 371 bombas de infusão volumétricas peristálticas, de duas marcas distintas. Em relação ao registro da última manutenção preventiva, identificouse que menos de 10,0% dos equipamentos estudados estavam com a manutenção em dia, 54,5% (n = 202) apresentavam registro de manutenção preventiva vencido, 5,9% (n = 22) possuíam registro de manutenção preventiva ilegível e 29,9% (n = 111), ausência de registro de manutenção preventiva. Conclusões: O diagnóstico situacional encontrado através da pesquisa foi um parque tecnológico desatualizado, com uma defasagem importante em relação à validade da manutenção preventiva das bombas de infusão volumétricas peristálticas. As ações de melhoria iniciaram-se com a atualização dos dados do patrimônio referente ao quantitativo de bombas de infusão volumétricas peristálticas da instituição hospitalar. Posteriormente, os equipamentos com manutenção preventiva vencida, inelegível e ausente foram recolhidos, gradualmente, para substituição. Por fim, foi iniciado um monitoramento das condições das bombas de infusão volumétricas peristálticas para que haja um controle contínuo das condições destes equipamentos.

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Biografia do Autor

  • Mary Ane Lessa Etelvino, Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Rio de Janeiro, RJ

    Enfermeira rotina na Enfermaria de Insuficiência Cardíaca e Transplante Cardíaco, do Instituto Nacional de Cardiologia - INC. Foi Enfermeira Plantonista na Unidade Cardiointensiva do Hospital Badim (2018 - 2019); Enfermeira residente no Instituto Nacional de Cardiologia - INC, do programa de Enfermagem Clínica e Cirúrgica Cardiovascular convênio UNIRIO/NERJ (2017 - 2019); Pós graduada em Enfermagem em Terapia Intensiva, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ (2018); Bacharel em Enfermagem pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ (2016).

  • Monaliza Gomes Pereira, Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Rio de Janeiro, RJ

    Enfermeira. Mestre pela Escola de Enfermagem Alfredo Pinto (EEAP) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui graduação em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem Luiza de Marillac (2007). Atualmente é enfermagem do setor de Gerenciamento de Risco e membro do Comitê Transfusional do Instituto Nacional de Cardiologia. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem Clínica, Gerenciamento de Risco, Gestão da Qualidade e Segurança do Paciente.

  • Renato Dias Barreiro Filho, Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Rio de Janeiro, RJ

    Mestre (UNIRIO), Especialista em Terapia Intensiva (UERJ), Professor convidado da Faculdade São Camilo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade de Barra Mansa, Universidade Veiga de Almeida, EMESCAM, CEDECON e Universidade Estácio de Sá, em cursos de Pós-Graduação. Membro do Comitê de Ética em Pesquisa do INC, Membro do Comitê Transfusional, Membro do Comitê de Padronização de Insumos Hospitalares, Membro do Núcleo de Segurança do Paciente, Preceptor da residência de enfermagem UNIRIO no Gerenciamento de Risco e Gerente de Risco do Instituto Nacional de Cardiologia.

Publicado

2019-11-26

Como Citar

Gerenciamento de risco em bombas de infusão. (2019). Vigilância Sanitária Em Debate , 7(4), 61-66. https://doi.org/10.22239/2317-269X.01365

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