Importância da inserção de grupo controle em ensaios utilizando animais de laboratório

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269x.01433

Palavras-chave:

Animais de Laboratório; Ratos Wistar; Experimentação Animal; Valores de Referência; Grupo Controle

Resumo

Introdução: O uso de animais de laboratório é fundamental em áreas em que ainda não podem ser substituídos na totalidade, como a toxicologia. Em estudos que se utilizam, para fins de comparação, apenas dados fornecidos pelos laboratórios de análises clínicas, na tentativa de reduzir o número de animais de um experimento, arrisca-se utilizar informações que não correspondem à realidade. Objetivo: Debater o uso de grupo controle em experimentos com animais. Método: Este artigo comparou valores  hematológicos e bioquímicos de ratos da linhagem Wistar, obtidos em três  biotérios de criação de diferentes estados brasileiros, com os resultados de animais provindos do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos da Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, objetivando a discussão acerca da tomada de decisão sobre a inclusão de grupo controle em ensaios de toxicidade aguda oral. Resultados: Poucos foram os parâmetros que não apresentaram diferenças estatísticas, tais como: hemácia em fêmeas (duas referências), hemoglobina em fêmeas (uma referência) e machos (uma referência), hematócrito nos machos (duas referências) e hemoglobina corpuscular média nas fêmeas (duas referências), leucócitos nos machos (uma referência), creatinina e alanina aminotransferase (ALT) em todas as fêmeas. Conclusões: O uso do grupo controle se faz necessário quando valores analisados preliminarmente apresentam-se discrepantes daqueles tidos como referenciais da espécie.

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Publicado

2021-02-26

Como Citar

Simmer Bravin, J. ., Maciel-Magalhães, M., da Silva Gomes Pinheiro, Y. ., Gonçalves, M. Ângelo B., Ferraris, F. K., & Coelho Amendoeira, F. . (2021). Importância da inserção de grupo controle em ensaios utilizando animais de laboratório. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 9(1), 117–122. https://doi.org/10.22239/2317-269x.01433

Edição

Seção

Artigo