Práticas de produção, armazenamento e utilização do plasma rico em plaquetas e produtos relacionados no Brasil: estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269X.01492Palavras-chave:
Plasma Rico em Plaquetas; Concentrado de Plaquetas; Preservação de Sangue; Segurança do SangueResumo
Introdução: O plasma rico em plaquetas (PRP) é uma tecnologia com potencial aplicação em diversas áreas da medicina e odontologia. A alta variabilidade no processo de produção desta tecnologia e de tecnologias relacionadas desafiam a regulamentação de sua produção, do controle de qualidade e do uso. Objetivo: Avaliar práticas de produção, armazenamento e utilização do PRP e produtos relacionados no Brasil, permitindo a identificação de variabilidade operacional ao longo destes processos. Método: Estudo transversal com coleta de dados realizadas por meio de um questionário eletrônico, autoaplicado e com preservação de anonimato. As perguntas foram definidas a partir de revisão de literatura e por consulta a especialista da área. O questionário foi encaminhado a pesquisadores e a profissionais de várias áreas atualmente envolvidas na produção do PRP. Esses profissionais foram identificados por diferentes estratégias, tais como participação prévia em eventos relacionados e publicações na área. Resultados: Foram obtidas 64 respostas, sendo 36 respostas completas (56,3%) e 28 respostas parciais (43,7%). A taxa de respondentes não pôde ser calculada, considerando-se as formas de divulgação do questionário. Para a produção de PRP, as respostas indicaram predomínio de protocolos com centrifugação dupla e utilização de métodos variados para ativação plaquetária. A maioria dos respondentes referiu utilizar o PRP nas áreas de ortopedia, fisiatria e medicina esportiva. Para a produção do plasma rico em fibrina (PRF), houve predomínio de respostas indicando utilização de protocolo de centrifugação única, sem utilização de métodos de ativação plaquetária. A maioria dos respondentes indicou utilizar o PRF em áreas da odontologia. No geral, observou-se grande variabilidade nos procedimentos de obtenção e do perfil de utilização entre os principais tipos de concentrados de plaquetas. Conclusões: Os achados corroboram a necessidade do desenvolvimento de medidas regulatórias com foco nos pontos críticos identificados, visando promover a segurança durante a produção e utilização dos concentrados de plaqueta.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia (Health Surveillance under Debate: Society, Science & Technology) – Visa em Debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
TERMO DE CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, cede e transfere, de forma gratuita, a propriedade dos direitos autorais relativos à OBRA à REVISTA Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia (Health Surveillance under Debate: Society, Science & Technology) – Visa em Debate e, representada por FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, estabelecida na Av. Brasil, nº 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 21045-900, doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir: 1. O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida. 2. O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros. 3. O CEDENTE cede e transfere todos os direitos autorais relativos à OBRA à CESSIONÁRIA, especialmente os direitos de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica. A CESSIONÁRIA passa a ser proprietária exclusiva dos direitos referentes à OBRA, sendo vedada qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outro meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que haja prévia autorização escrita por parte da CESSIONÁRIA. 4. A cessão é gratuita e, portanto, não haverá qualquer tipo de remuneração pela utilização da OBRA pela CESSIONÁRIA.