Recomendações de biossegurança para proteção de profissionais da Atenção Primária à Saúde durante o enfrentamento da COVID-19: análise dos documentos técnicos do Brasil, São Paulo e Amazonas referentes ao uso de equipamentos de proteção individual
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269X.01715Palavras-chave:
Equipamento de Proteção Individual, Trabalhador da Saúde, COVID-19, Atenção Primária à SaúdeResumo
Introdução: A pandemia de COVID-19 exigiu a adoção de atitudes assertivas e seguras para biossegurança dos profissionais da saúde. Objetivo: Analisar os planos de contingência e documentos técnicos dirigidos à Atenção Primária à Saúde no Sistema Único de Saúde relativos à biossegurança dos profissionais da saúde e sua precisão, referentes aos documentos do Brasil, São Paulo e Amazonas com foco nos equipamentos de proteção individual. Método: Pesquisa exploratória, qualitativa, sobre gestão em biossegurança com análise documental voltada aos profissionais da Atenção Primária à Saúde, com livre acesso na internet cuja origem documental foram: Secretarias Municipais de Saúde de Manaus e São Paulo; Secretarias de Estado da Saúde do Amazonas e de São Paulo; Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária, entre fevereiro a maio de 2020. A precisão das instruções foi classificada por avaliação estruturada utilizando checklist. Resultados: Foram analisados 20 documentos técnicos para biossegurança. Noventa e cinco por cento não apresentaram detalhamento ou indicação direta das ações práticas para uso de equipamentos de proteção individual. Entre os documentos, 55% tinham informações pouco precisas. Em relação à organização visual, 80% não continham sumário. Os documentos não apresentaram síntese das evidências anteriores, mesmo os atualizados. Conclusões: Este estudo avaliou a qualidade dos documentos para a tomada de decisões na Atenção Primária à Saúde frente a pandemia, verificando a carência de diretrizes precisas para uso de equipamentos de proteção individual. As fragilidades dos documentos analisados, como falta de sumário, ausência de síntese das evidências anteriores e ausência de comunicação visual efetiva, comprometem a qualidade das orientações dificultando a tomada de decisões.
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