Adverse outcome pathways – development and potential regulatory application
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269X.01835Palavras-chave:
Adverse Outcome Pathway (AOPs), Avaliação do Perigo, Modo de Ação, Avaliação do Risco, Toxicologia RegulatóriaResumo
TÍTULO PT: Vias de desfecho adverso – desenvolvimento e potencial aplicação regulatória
Introdução: Durante as duas últimas décadas, a avaliação da segurança química e a toxicologia regulatória evoluíram de uma ciência empírica em grande parte baseada na observação de desfechos adversos em órgãos e ou organismos inteiros para uma prática preditiva que infere desfechos e riscos a partir do conhecimento acumulado sobre mecanismos e modos de ação toxicológicos. Objetivo: Discorrer sobre como as AOPs são desenvolvidas e fornecer exemplos relacionados à sensibilização cutânea, desregulação endócrina e disfunção mitocondrial. Método: Revisão narrativa baseada em dados da literatura científica relevantes para o tema abordado e na experiência dos autores. Resultados: A estrutura conceitual denominada AOP (do inglês, Adverse Outcome Pathway) permite uma abordagem sistemática do conhecimento disponível sobre mecanismos de toxicidade que pode subsidiar a tomada de decisões regulatórias. AOPs são estruturas abertas que podem indicar lacunas de dados para a compreensão de determinada via patogenética de toxicidade, de modo que podem ser continuamente aperfeiçoadas por esforços da comunidade científica. Dependendo das informações sucessivamente inseridas, as AOPs podem passar do estágio de uma AOP hipotética para os
estágios de AOP qualitativa e AOP quantitativa, sendo este último o mais adequado para subsidiar decisões regulatórias. Conclusões: A colaboração contínua entre os desenvolvedores de AOPs dentro da comunidade científica e os corpos regulatórios para o desenvolvimento dessa estrutura mecanicista apoiará o avanço das ciências toxicológicas, independente de sua aplicação imediata para fins normativos.
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