Conhecimentos, atitudes, práticas e percepção de risco de doenças de transmissão hídrica e alimentar: estudo com manipuladores de alimentos de serviços de alimentação
Vigil Sanit Debate, Rio de Janeiro, 2024, v.12: e02243| Publicado em: 28/05/2024
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269X.02243Palavras-chave:
Segurança dos Alimentos, Alimentos Seguros, Boas Práticas de Manipulação, TreinamentoResumo
Introdução: As doenças de transmissão hídrica e alimentar (DTHA) ocorrem devido às inadequações na manipulação de alimentos, sendo assim, estudos para avaliar aspectos higiênico-sanitários da produção de alimentos são importantes. Objetivo: Avaliar os conhecimentos, atitudes e práticas autorreferidas (CAP) e a percepção de risco de DTHA, pela perspectiva de manipuladores de alimentos de serviços de alimentação. Método: Foram aplicados questionários, por meio de entrevistas, contendo questões sobre o perfil sociodemográfico, CAP e a percepção de risco de DTHA. A amostra consistiu em 30 manipuladores de 20 pequenos estabelecimentos de serviços de alimentação de Laranjeiras do Sul-PR. Resultados: Somente 66,7% dos participantes haviam participado de formação de boas práticas. A média geral de conhecimento foi de 84,7%, considerada suficiente. Todas as atitudes avaliadas foram acima de 70,0% para atitudes positivas. Alguns manipuladores tiveram atitudes negativas para higienização das mãos (26,7%), descongelamento de alimentos (10,0%) e higienização de frutas e hortaliças (10,0%). Os entrevistados apresentaram práticas adequadas para a maioria das questões e inadequadas principalmente para descongelamento (53,3%), uso do uniforme (20,0%) e temperatura dos alimentos perecíveis (10,0%). Os manipuladores tiveram baixa percepção de risco de DTHA dos alimentos manipulados por eles (93,3%), bem como de descongelamento à temperatura ambiente (53,4%) e uso de água não potável (30,0%). Conclusões: O conhecimento e a atitude não foram traduzidos em prática. Faz‑se necessária a realização da formação de boas práticas a fim de melhorar o conhecimento dos manipuladores sobre o manuseio correto dos alimentos e, principalmente, aumentar a percepção de risco e motivar atitudes positivas e práticas adequadas para a produção de alimentos seguros.
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