Meningites infecciosas: aspectos epidemiológicos da doença no estado de Mato Grosso do Sul
Vigil Sanit Debate, Rio de Janeiro, 2024, v.12: e02277| Publicado em: 28/05/2024
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269X.02277Palavras-chave:
Haemophilus influenza, Monitoramento Epidemiológico, Neisseria meningitidis, Saúde PúblicaResumo
Introdução: As meningites são um problema global e de emergência médica, que requer diagnóstico e tratamento imediato, devido a sua elevada taxa de mortalidade e morbidade. Objetivo: Retratar a epidemiologia das meningites infecciosas no estado de Mato Grosso do Sul, de 2010 a 2022. Método: Estudo transversal, descritivo, retrospectivo e quantitativo que utilizou como unidades de análise o estado de Mato Grosso do Sul. A amostra foi delimitada ao período de 2010 a 2022, as informações foram codificadas e coletadas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), sendo considerados: ano e mês da notificação, município de notificação, idade, sexo, raça/cor, escolaridade, etiologia, sorogrupo, critério de confirmação e evolução do caso. Resultados: No período analisado foram notificados 2.826 casos de meningite com 71,3% de confirmação. Destacou-se como mais acometidos os indivíduos do sexo masculino, de raça/cor parda, e as crianças de zero a nove anos de idade. A prevalência no estado foi de 7,7 casos por 10.000 habitantes. A maioria dos casos de meningite (39,7%) foi classificada como meningite não especificada e 23,1%, como meningite asséptica. A taxa de letalidade no período foi de 11,3%, com concentração dos óbitos nos extremos de idade. Conclusões: Embora a meningite seja uma doença conhecida há muito tempo, sua taxa de letalidade continua elevada. Sugere-se a intensificação das ações de controle e a prevenção junto aos municípios aliada à demonstração da importância da notificação do agravo junto à vigilância epidemiológica, o que auxiliará a organização de estratégias de ação mais pontuais e direcionadas ao combate dos casos.
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