Thalidomide Analogs in Brazil: Concern About Teratogenesis

Autores

  • Fernanda Sales Luiz Vianna Universidade Federal do Rio Grande do Sul Autor
  • Maria Teresa Vieira Sanseverino Hospital de Clínicas de Porto Alegre Autor
  • Lavinia Schüler Faccini Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre Autor

DOI:

https://doi.org/10.3395/vd.v2n2.230

Palavras-chave:

Talidomida, Lenalidomida, Pomalidomida, Teratogênese, Síndrome da Talidomida, INaGeMP

Resumo

Título PT: Análogos da Talidomida no Brasil: Preocupação com a Teratogênese

Faz mais de 50 anos que a talidomida foi retirada do mercado mundial devido ao seu potencial teratogênico. Entretanto, seu uso disseminado em todo o mundo foi retomado devido às suas propriedades imunomodulatórias e antiangiogênicas. A droga foi utilizada em novas terapias e o interesse continuou com a emergência de análogos mais potentes, os mais notáveis deles sendo a lenalidomida e a pomalidomida, que não estão aprovados no Brasil. A questão que surge após a síntese dos análogos é: Estas drogas também têm o mesmo potencial teratogênico? A resposta a esta pergunta baseia-se apenas em estudos experimentais, pois a exposição a humanos não está autorizada e ainda não foi reporta-da. Embora a talidomida tenha sido durante muitos anos reconhecida como um poderoso teratógeno humano, os mecanismos moleculares da teratogênese ainda não foram com-pletamente explicados. Os esforços com modelos animais e estudos genéticos humanos para entender o efeito tóxico da droga esclareceram alguns importantes caminhos que estão muito provavelmente envolvidos na ação teratogênica. Entretanto, ainda não foi possível isolar o agente teratogênico das outras ações terapêuticas na talidomida e seus análogos. Além disso, há diferenças específicas da espécie que devem ser levadas em consideração quando a teratogenicidade é avaliada.

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Biografia do Autor

  • Lavinia Schüler Faccini, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre

    Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1983), mestrado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1985) e doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992). Atualmente é professora associada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Vice-Diretora do Instituto de Biociencias, UFRGS. Tem experiência na área de Genetica Medica Populacional e em Teratogenese. Coordena o Sistema Nacional de Informação sobre Teratógenos com sede em Porto Alegre, RS. Presidente da Sociedade Brasileira de Genetica Medica, no periodo 2012-2014.Vice-Diretora do Instituto de Biociencias, UFRGS, no periodo 2013-2017. Vice-Presidente da Rede Latino-Americana de Genetica Humana (RELAGH) no periodo de 2013-2015.

    CV: http://lattes.cnpq.br/9393903837681988

Publicado

2014-05-20

Edição

Seção

Debate

Como Citar

Thalidomide Analogs in Brazil: Concern About Teratogenesis. (2014). Vigilância Sanitária Em Debate , 2(2), 2-8. https://doi.org/10.3395/vd.v2n2.230

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