Análise das variáveis epidemiológicas e da completude das notificações de febre amarela no estado de Mato Grosso do Sul, Brasil
Vigil Sanit Debate, Rio de Janeiro, 2025, v.13: e02306 | Publicado em: 29/01/2025
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269X.02306Palavras-chave:
Infecções por Arbovírus, Vigilância em Saúde Pública, Aedes, Notificação de Doenças, Sistemas de Informação em SaúdeResumo
Introdução: A febre amarela é uma arbovirose e apresenta dois ciclos de transmissão: silvestre e urbano. No Brasil, é considerada doença de notificação compulsória e a comunicação é obrigatória e imediata, por meio do Sistema de Notificação de Agravos e Notificações. Objetivo: Analisar as variáveis epidemiológicas e a completude das fichas de notificação de febre amarela no estado de Mato Grosso do Sul. Método: Trata-se de um estudo descritivo com dados da notificação de febre amarela do Sistema de Informação de Agravos e Notificação de Mato Grosso do Sul, no período de 2007 a 2022. Resultados: Foram realizadas 102 notificações de casos suspeitos, sendo os anos com maiores índices de ocorrências de notificação respectivamente: 2008 (n = 30), 2017 (n = 15), 2018 (n = 15) e 2022 (n = 10). Foram confirmados dois casos de febre amarela, sendo um em 2008 e outro em 2010. A maior parte das notificações dos casos suspeitos e confirmados foi representada por indivíduos do sexo masculino. Com relação à completude dos dados “ocupação”, nenhum município atingiu preenchimento acima de 90%; na variável “sinais e sintomas” apenas 13 municípios atingiram preenchimento acima de 90% e, em relação aos “antecedentes epidemiológicos”, apenas quatro municípios tiveram mais de 90% de preenchimento. Nota-se que a maioria das informações referentes aos casos suspeitos e confirmados não estavam preenchidas. Conclusões: O sistema de notificação de febre amarela é incompleto e possui poucas informações sobre os casos suspeitos e confirmados da doença, ou seja, não reflete a real ocorrência e a magnitude deste problema de saúde pública no estado.
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