Recorrência do uso de “furadeiras domésticas” como instrumental cirúrgico em hospitais que realizam cirurgias ortopédicas: relato de experiência

Vigil Sanit Debate, Rio de Janeiro, 2024, v.12: e02323| Publicado em: 13/12/2024

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.02323

Palavras-chave:

Cirurgia Ortopédica, Instrumentos Cirúrgicos, Segurança do Paciente, Serviços de Vigilância Sanitária

Resumo

Introdução: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, por meio da Nota Técnica nº 40/2017, reitera que as furadeiras domésticas utilizadas em cirurgias ortopédicas não possuem mecanismos de segurança adequados, visto que não permitem uma esterilização eficaz e não garantem a segurança do paciente durante os procedimentos cirúrgicos. Objetivo: O estudo apresenta como uma equipe multiprofissional da Vigilância Sanitária abordou estabelecimentos hospitalares que utilizavam furadeiras domésticas em cirurgias ortopédicas. Método: Trata-se de um relato de experiência vivenciado por uma equipe de fiscais sanitários durante inspeções realizadas no primeiro semestre de 2023 em três hospitais no estado do Ceará. Para essas inspeções, foram utilizados instrumentos ou roteiros embasados na legislação da Anvisa e do Ministério da Saúde. Resultados: Nas centrais de material esterilizado, os fiscais constataram a presença de furadeiras domésticas, expostas tanto nas salas de desinfecção quanto nas salas de armazenamento e distribuição dos instrumentais já processados, disponíveis para uso imediato em cirurgias. Conclusões: Esta experiência ressaltou a necessidade de capacitar os técnicos em inspeção sanitária nos serviços de saúde do estado, a fim de que pudessem identificar e diferenciar os equipamentos adequados utilizados em cirurgias.

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Publicado

2024-12-13

Edição

Seção

Relato de Experiência

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Recorrência do uso de “furadeiras domésticas” como instrumental cirúrgico em hospitais que realizam cirurgias ortopédicas: relato de experiência: Vigil Sanit Debate, Rio de Janeiro, 2024, v.12: e02323| Publicado em: 13/12/2024. (2024). Vigilância Sanitária Em Debate , 12, 1-6. https://doi.org/10.22239/2317-269X.02323