Farmacovigilância em tuberculose: relato de uma experiência no Brasil

Autores

  • Jorge Luiz da Rocha Consultores do Projeto IncoTB / Centro de Referência Professor Hélio Fraga, Escola Nacional de Saúde Pública, Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz (CRPHF/ENSP/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ Autor
  • Claudia Hermínia de Lima e Silva Consultores do Projeto IncoTB Autor
  • Caroline Silveira Santos Cyriaco Consultores do Projeto IncoTB / Centro de Referência Professor Hélio Fraga, Escola Nacional de Saúde Pública, Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz (CRPHF/ENSP/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ Autor
  • Maria Eugênia Carvalhaes Cury Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Brasília, DF Autor
  • Márcia Gonçalves de Oliveira Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Brasília, DF Autor
  • Fernanda Simioni Gasparotto Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Brasília, DF Autor
  • Carolina Souza Penido Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Brasília, DF Autor
  • Leandro Roberto da Silva Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Brasília, DF Autor
  • Cristiane Angeli David Programa Nacional de Controle da Tuberculose Autor
  • Patricia Bartholomay Programa Nacional de Controle da Tuberculose Autor
  • Faber Katsume Johansen Programa Nacional de Controle da Tuberculose Autor
  • Fernanda Dockhorn Costa Programa Nacional de Controle da Tuberculose Autor
  • Josué Nazareno de Lima Programa Nacional de Controle da Tuberculose Autor
  • Draurio Barreira Programa Nacional de Controle da Tuberculose Autor
  • Anete Trajman Programa de Pós-graduação em Clínica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil / McGill University, Montreal, Canadá Autor

DOI:

https://doi.org/10.3395/2317-269x.00270

Palavras-chave:

Farmacovigilância, Sistemas de Notificação de Reações Adversas a Medicamentos, Tuberculose

Resumo

O tratamento da tuberculose (TB) causa frequentes reações adversas por necessitar da associação de quatro fármacos e por ser frequentemente usado em associação com outros medicamentos, como antirretrovirais e hipoglicemiantes, que apresentam importantes interações com os tuberculostáticos. Com o propósito de reforçar a farmacovigilância em TB no Brasil, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária desenvolveram um projeto piloto para estimular a notificação das reações adversas aos tuberculostáticos. Foram realizadas capacitações e visitas de monitoramentos em três unidades de saúde de referência para o tratamento da TB. Dentre as dificuldades identificadas, encontramos limitações ao acesso ao sistema NOTIVISA, a precariedade da rede de internet, a ausência de registro das reações adversas nos prontuários dos pacientes, a reduzida integração multiprofissional, o pouco envolvimento dos gestores e a fragilidade dos fluxos de informação. Como desdobramentos, materiais instrucionais foram elaborados, a ficha de notificação do NOTIVISA foi aprimorada, indicadores para o monitoramento das notificações foram propostos e os fluxos redefinidos. Concluímos que a parceria foi bem sucedida, e sugerimos estratégia semelhante para outros programas. A integração das equipes de saúde e a elaboração de ferramentas simplificadas de notificação são desafios a serem vencidos para conferir sustentabilidade às ações de farmacovigilância no país.

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Biografia do Autor

  • Jorge Luiz da Rocha, Consultores do Projeto IncoTB / Centro de Referência Professor Hélio Fraga, Escola Nacional de Saúde Pública, Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz (CRPHF/ENSP/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ
    Médico Pneumologista e Tisiologista, chefe do Ambulatório do Centro de Referência Professor Hélio Fraga/ENSP/FIOCRUZ, Assessor Técnico do Programa Nacional de Controle da Tuberculose

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Publicado

2015-05-29

Edição

Seção

Relato de Experiência

Como Citar

Farmacovigilância em tuberculose: relato de uma experiência no Brasil. (2015). Vigilância Sanitária Em Debate , 3(2), 131-135. https://doi.org/10.3395/2317-269x.00270