Agências transfusionais e conformidades com a legislação hemoterápica
DOI:
https://doi.org/10.3395/2317-269x.00697Palavras-chave:
Hemorrede, Hemoterapia, Agência Transfusional, Segurança Transfusional, Risco SanitárioResumo
Este estudo tem por objetivo discutir a situação de agências transfusionais do estado do Pará, Brasil, e sua relação com a legislação hemoterápica. Os dados foram coletados a partir da aplicação de questionário aos profissionais médicos, bioquímicos, biomédicos atuantes em seis agências transfusionais da hemorrede estadual, nos meses de agosto e setembro de 2014. Os resultados evidenciaram, dentre as não conformidades encontradas, a ausência de documento formalizando as relações com o serviço fornecedor de hemocomponentes, a indisponibilidade do médico e bioquímico para as supervisões diárias das rotinas da agência, o compartilhamento dos profissionais na mesma jornada de trabalho com o laboratório clínico e as demandas da agência. A situação da gestão de equipamentos, assim como assuntos referentes à hemovigilância e ao gerenciamento dos resíduos dos serviços, apontaram um percentual significante de requisitos não conformes. O quesito infraestrutura apresentou-se como satisfatório. Propõe-se intensificação de ações educativas e socialização da legislação hemoterápica. A hemovigilância necessita avançar com a formação de Comitês Transfusionais e a prática da notificação de reações adversas. Alerta-se para necessidades de um plano de intervenção pública que reoriente o gerenciamento dos resíduos gerados por estes serviços.
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