Qualidade da água tratada: avaliação dos teores de flúor em 10 anos de heterocontrole no município de Lages, Santa Catarina, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269X.00833Palavras-chave:
Fluoretação da Água, Tratamento da Água, Controle da Qualidade da Água, Análise da Água, Abastecimento de Água, Monitoramento da Água, Vigilância SanitáriaResumo
Fluoretação da água de abastecimento público é a adição de compostos de flúor nas estações de tratamento da água como uma das formas de prevenção da cárie dentária. Este estudo avaliou a situação da fluoretação das águas de abastecimento no município de Lages, Santa Catarina, sistematizando dados de 10 anos de heterocontrole (2004–2013). Mensalmente, em dias alternados, foram coletadas 67 amostras de água de 11 pontos de abastecimento, totalizando 737 amostras. Para a determinação da concentração de flúor nas amostras de água utilizou-se o método eletrométrico. Após análise, as amostras foram classificadas, segundo os critérios da Portaria nº 635/Bsd, de 26/12/1975 (adequadas ou inadequadas), e os critérios propostos pelo Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal (Cecol) da Universidade de São Paulo (benefícios e riscos à saúde da população). Das amostras analisadas, 58,6% apresentaram teores adequados de flúor e 51,1% máximo benefício e baixo risco apresentaram, de acordo com cada critério. Nas amostras inadequadas de concentração de flúor, 34,7% situou-se nos teores acima de 1,0 mg.L-1 e 6,7%, baixos teores de flúor na água (< 0,7 mg.L-1). Pelos critérios do Cecol, 45,0% das amostras caracterizaram-se por risco moderado a muito alto de desenvolvimento de fluorose (teores de flúor entre 0,95 e ≥ 1,45 mg.L-1). Recomenda-se a adoção de medidas efetivas para garantir à população o consumo de água tratada com qualidade, o que inclui teores adequados de flúor na água e manutenção de ações de vigilância sanitária por parte das autoridades de Saúde Pública.Downloads
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