Análise de Risco: estado da arte da metodologia Hazop generalizada, aplicações e perspectivas na indústria de processos

Autores

  • Miguel Angel de la O Herrera Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ / Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ Autor
  • Aderval Severino Luna Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ Autor
  • Antonio Carlos Augusto da Costa Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ Autor
  • Elezer Monte Blanco Lemes Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ Autor

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.00990

Palavras-chave:

Hazop, Avaliação de Risco, Análise de Perigo do Processo, Desvio, Perigo

Resumo

Título PT: Análise de Risco: estado da arte da metodologia Hazop generalizada, aplicações e perspectivas na indústria de processos

Introdução: O Estudo de Perigos e Operabilidade (Hazop) é considerado uma ferramenta para avaliação de riscos, na qual tecnologias complexas exigem novas estratégias para garantir a eficiência, a segurança e a qualidade dos produtos. Objetivo: Realizar uma revisão de publicações do Hazop, para estabelecer o estado da arte, os procedimentos e as suas perspectivas na indústria farmacêutica. Método: O procedimento Hazop e suas adequações para satisfazer as necessidades atuais foram estruturados. Posteriormente, aplicações e integração com outras ferramentas de risco e sistemas expertos foram analisadas para definir a abordagem atual e perspectivas futuras. Resultados: A revisão permitiu a compreensão de que modelos, simulações e software especializado oferecem suporte para avaliar riscos em processos complexos. Adicionalmente, a correta definição de causas e consequências depende do uso de sistemas expertos, cujas simulações adquirem experiência através da criação de bancos de dados, reduzindo a necessidade de conhecimento específico do processo, que é uma limitação da metodologia Hazop convencional. Conclusões: A revisão do estado da arte do Hazop destacou a importância de avaliar riscos dentro da indústria de processos. No entanto, novas tecnologias utilizadas para atender quesitos regulatórios de segurança e qualidade precisam da melhoria contínua da metodologia Hazop, reduzindo a dependência de especialista por meio do uso de sistemas especializados.

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Biografia do Autor

  • Miguel Angel de la O Herrera, Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ / Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

    Possui graduação em Engenharia Química - Universidad Autonoma Del Estado de Mexico (2004). Atualmente é analista de produção - FIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos). Tem experiência na área de Engenharia Química, com ênfase em Engenharia Química, Ambiental

     
  • Aderval Severino Luna, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ
    Possui graduação em Química Industrial pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1975), mestrado em Química (Química Analítica Inorgânica) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1996) e doutorado em Química (Química Analítica Inorgânica) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2000). Atualmente é professor associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Análise de Traços e Química Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: espectrometria de absorção atômica, espectrometria de emissão ótica, análise por especiação química, eletroforese capilar, fluorescência e fosforescência moleculares. Tem atuado na área de engenharia de bioprocessos (remoção de metais pesados por biomassa). Leciona as disciplinas: Planejamento e Otimização de Experimentos, Calibração Multivariada e Tecnologia Analítica de Processos no Curso de Pós-graduação em Engenharia Química da UERJ. Na graduação do Curso de Engenharia Química da UERJ leciona as seguintes disciplinas: Introdução à Quimiometria, Quimiometria I e Análise Instrumental Experimental.
  • Antonio Carlos Augusto da Costa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ
    ANTONIO CARLOS AUGUSTO DA COSTA É ENGENHEIRO QUÍMICO, MESTRE EM TECNOLOGIA DE PROCESSOS BIOQUÍMICOS (UFRJ/1989) E DOUTOR EM MICROBIOLOGIA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO EM 1997. PUBLICOU 68 ARTIGOS EM PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS E 95 TRABALHOS EM ANAIS DE EVENTOS. POSSUI 8 CAPÍTULOS DE LIVROS E 1 LIVRO PUBLICADO. ORIENTOU MAIS DE 60 TRABALHOS DE CONCLUSÃO, ENTRE DOUTORADO, MESTRADO E INICIAÇÃO CIENTÍFICA NAS ÁREAS DE ENGENHARIA QUIMICA E MICROBIOLOGIA. ATUALMENTE ORIENTA 3 DISSERTAÇÕES DE MESTRADO E 6 TESES DE DOUTORADO. RECEBEU 10 PRÊMIOS E HOMENAGENS. ENTRE 1993 E 2017, COORDENOU VÁRIOS PROJETOS DE PESQUISA NAS ÁREAS DE MICROBIOLOGIA GERAL, PROCESSOS BIOQUÍMICOS, MICROBIOLOGIA DO PETRÓLEO E ARQUEOMETRIA. PARTICIPOU DE 132 BANCAS DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE DOUTORADO, MESTRADO E ESPECIALIZAÇÃO E EM 15 COMISSÕES JULGADORAS DE CONCURSOS PÚBLICOS PARA A CARREIRA DOCENTE E DE PESQUISA. TEM 2 PEDIDOS DE PATENTE EM ANÁLISE TÉCNICA PELO INPI. FOI CIENTISTA JOVEM DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ENTRE 2007 E 2009. É PESQUISADOR 2 DO CNPQ, MEMBRO DO CONSELHO ACADÊMICO DO MAST/MCTI, VICE-DIRETOR DO MAST. FATOR H = 21.
  • Elezer Monte Blanco Lemes, Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ
    Possui graduação em Quimica Industrial pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1988), mestrado em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) e doutorado em Biologia Celular e Molecular pela Fundação Oswaldo Cruz (1998). Atualmente é servidora da Fundação Oswaldo Cruz como Especialista em produção e Inovação em Saúde Pública. Tem experiência na área de Bioquímica, com ênfase em Bioquímica dos Microorganismos, atuando principalmente nos seguintes temas: expressão heteróloga, E. coli., denque, proteínas ns1, ns3 e kmp11r. Atualmente trabalhando na produção industrial de interferon alfa 2b humano recombinante e Gerenciamento de Projetos de Transferência de Tecnologia

Publicado

2018-05-30

Edição

Seção

Revisão

Como Citar

Análise de Risco: estado da arte da metodologia Hazop generalizada, aplicações e perspectivas na indústria de processos. (2018). Vigilância Sanitária Em Debate , 6(2), 106-121. https://doi.org/10.22239/2317-269X.00990

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