Fake news frente a pandemia de COVID-19
Palavras-chave:
Sars-Cov-2, Fake News, Pandemia, BrasilResumo
Introdução: A pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no cenário brasileiro instaurou muitas incertezas e medos na população. Entretanto, outra adversária da saúde pública que surgiu sobre a temática foi a divulgação de fake news que dificultaram o enfrentamento da nova doença. Objetivo: Avaliar as fake news sobre o coronavírus divulgadas no programa “Saúde sem fake news” do Ministério da Saúde e traçar um perfil destas notícias. Método: A pesquisa de caráter descritivo avaliou o banco de dados “Saúde sem Fake news” do Ministério da Saúde. A busca de dados ocorreu entre os meses de janeiro e abril, e as notícias foram segmentadas em quatro grupos: “Produtos para saúde”, “Notificações de casos”, “Terapêutica” e “Informações sobre a COVID-19”. Além disso, traçou-se a frequência de ocorrência de cada grupo no período analisado, avaliando os tipos de assinatura das notícias que circulam na mídia. Resultados: Foram encontradas 79 fake news, sendo que destas o maior grupo de notícias estava na segmentação “Terapêutica”, que totalizou 34 ocorrências. O conteúdo deste grupo foi majoritariamente sobre o uso de bebidas quentes para prevenção e tratamento da COVID-19. Sobre a frequência de aparecimento das notícias, os grupos que estão aumentando em ocorrência são: “Terapêutica” e “Produtos para saúde”. Com relação à assinatura das notícias, os remetentes são variáveis, porém ocorre um destaque para o elevado número de notícias assinadas por profissionais da saúde. Conclusões: As notícias sobre a COVID-19 devem ser avaliadas de forma crítica e deve-se atentar principalmente a notícias sobre terapêuticas e/ou veiculações assinadas por profissionais da área da saúde.
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