Prevenção e controle das infecções relacionadas à assistência à saúde e de SARS-CoV-2 no contexto de trabalho dos cirurgiões-dentistas da Estratégia Saúde da Família, em município de grande porte do Nordeste brasileiro
Vigil Sanit Debate, Rio de Janeiro, 2024, v.12: e02190 | Publicado em: 04/09/2024
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269X.02190Palavras-chave:
SARS-CoV-2, COVID-19, Equipamento de Proteção Individual, Odontólogos, Atenção Primária à SaúdeResumo
Introdução: A emergência sanitária relacionada à pandemia da COVID-19, no Brasil e no mundo, trouxe a necessidade de reavaliar e implementar novas medidas de proteção à saúde dos trabalhadores. Objetivo: Analisar o contexto de trabalho dos cirurgiões-dentistas da Estratégia Saúde da Família (ESF), com relação à prevenção e controle das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) e do SARS-Cov-2. Método: Trata-se de um estudo de delineamento transversal realizado com cirurgiões-dentistas da atenção primária do município de Fortaleza, Ceará, no Nordeste do Brasil. Para a identificação da amostra de cirurgiões-dentistas da ESF, realizou-se um cálculo amostral e participaram 103 dentistas. A seleção dos participantes foi realizada por meio de uma amostragem probabilística sistemática. A coleta de dados foi realizada no período de 8 de junho a 23 de agosto de 2022, através de questionário eletrônico, acessado e preenchido eletronicamente pelo computador ou smartphone, com perguntas que avaliaram a oferta de equipamento de proteção individual (EPI), equipamentos, aparelhos e infraestrutura necessários ao bom desempenho da profissão e às condições de saúde dos trabalhadores neste contexto. Realizou-se uma análise descritiva. Resultados: Dos respondentes, 29,1% pertenciam ao grupo de risco para COVID-19. No geral, a maioria havia tomado as duas doses e uma (46,6%) ou as duas (50,2%) doses de reforço, e estavam vacinados contra influenza (81,6%). Não existe uma adesão de 100,0% para nenhum dos EPI recomendados, pelas autoridades sanitárias, por parte dos cirurgiões-dentistas. A disponibilidade de EPI em quantidade suficiente no serviço está sempre abaixo do recomendado e, em todas as situações, a qualidade dos EPI foi considerada questionável, podendo comprometer a segurança do trabalho. Foram verificadas também deficiências relacionadas à oferta de equipamentos, aparelhos e infraestrutura necessários ao bom desempenho da profissão. Conclusões: Apesar das boas condições de vacinação dos profissionais, deficiências no processo de implementação das normas que dispõe sobre as boas práticas dos procedimentos odontológicos foram identificadas e precisam ser implementadas para evitar os riscos inerentes a profissão.
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