Avaliação da qualidade das farmácias comunitárias: uma revisão de escopo
Vigil Sanit Debate, Rio de Janeiro, 2024, v.12: e02266 | Publicado em: 17/07/2024
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269X.02266Palavras-chave:
Boas Práticas Farmacêuticas, Farmácias Comunitárias, Melhoria Contínua da Qualidade, Qualidade da Assistência à SaúdeResumo
Introdução: Avaliar a qualidade em ambientes de saúde favorece a tomada de decisões com o menor risco possível e a identificação de potencialidades e fragilidades, levando à estruturação de serviços confiáveis. Objetivo: Sintetizar o conhecimento atual e a literatura existente sobre a avaliação da qualidade das farmácias comunitárias (FC). Método: Trata-se de uma revisão de escopo (RE) alinhada à metodologia proposta pelo JBI Manual for Evidence Synthesis, realizada em quatro bases de dados, compreendendo o período de 2012 a 2022. Foi utilizada a análise de conteúdo qualitativa básica e estatística descritiva. Resultados: Dos 1.103 documentos recuperados, 64 foram selecionados. A avaliação da qualidade tem sido realizada, na maioria das vezes, na perspectiva do paciente (54,7%), por meio de estudos quantitativos (62,5%), transversais (59,4%), utilizando questionários desenvolvidos ou adaptados pelos próprios pesquisadores (51,6%). Foram identificadas sete categorias temáticas e 36 subcategorias, com destaque, respectivamente, para “serviços farmacêuticos” (81,25%) e os processos de “dispensação” (73,44%); “infraestrutura e ambiência” (70,3%) e “ambiência e acessibilidade” (54,7%); “experiência e satisfação do cliente” (67,2%) e “avaliação dos serviços de farmácias comunitárias (FC)” (35,9%). Observou-se que as categorias “gestão de pessoas”, “segurança do paciente (SP)”, “armazenamento e descarte de medicamentos” foram menos avaliadas e nem todos os instrumentos utilizados abordaram todas as categorias. Conclusões: Ao mapear a produção científica quanto à avaliação da qualidade em FC, este estudo mostra a necessidade de elaboração de um instrumento padronizado englobando os vários aspectos avaliativos, os quais foram elencados a partir das categorias e subcategorias identificados nesta revisão, de maneira a fornecer um panorama completo da FC.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Vigilância Sanitária em Debate

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
TERMO DE CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, cede e transfere, de forma gratuita, a propriedade dos direitos autorais relativos à OBRA à REVISTA Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia (Health Surveillance under Debate: Society, Science & Technology) – Visa em Debate e, representada por FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, estabelecida na Av. Brasil, nº 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 21045-900, doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir: 1. O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida. 2. O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros. 3. O CEDENTE cede e transfere todos os direitos autorais relativos à OBRA à CESSIONÁRIA, especialmente os direitos de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica. A CESSIONÁRIA passa a ser proprietária exclusiva dos direitos referentes à OBRA, sendo vedada qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outro meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que haja prévia autorização escrita por parte da CESSIONÁRIA. 4. A cessão é gratuita e, portanto, não haverá qualquer tipo de remuneração pela utilização da OBRA pela CESSIONÁRIA.