Qualidade da água envasada consumida no estado de São Paulo: análise de substâncias inorgânicas
Vigil Sanit Debate, Rio de Janeiro, 2024, v.12: e02200| Publicado em: 21/10/2024
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269X.02200Palavras-chave:
Água Envasada, Substâncias Químicas Inorgânicas, Controle de Qualidade da Água, ICP-MSResumo
Introdução: A disponibilidade de diferentes marcas de água envasada no mercado nacional, aliada ao crescente consumo pela população, acarreta a importância em avaliar a qualidade de sua composição química. Objetivo: Quantificar substâncias químicas inorgânicas (nutrientes e metais tóxicos) em amostras de água envasada de procedências nacional e importada, consumidas no estado de São Paulo, em atendimento à legislação e aos compêndios; verificar os parâmetros de elementos inorgânicos apontados em rotulagem, bem como a ingestão diária recomendada. Método: As determinações foram realizadas por espectrometria de massas por plasma indutivamente acoplado. Resultados: A avaliação indicou que 93,5% do total de 107 amostras analisadas apresentou concentrações de elementos químicos inorgânicos de acordo com os valores máximos permitidos em legislação nacional para todos os analitos (96,5% para nacional e 81,0% para importada), sendo consideradas adequadas para o consumo humano. Resultados discordantes foram obtidos para 6,5% para os elementos cromo (2,3%) e selênio (1,2%) para água nacional, e cromo (19,0%) para água importada. Níveis acima dos limites recomendados por compêndios internacionais para a ingestão de sódio foi quantificado em amostra de água importada, podendo acarretar enfermidades ao organismo. Além disso, a variabilidade verificada entre os resultados experimentais e valores declarados nas tabelas de composição química (rotulagem) pode conduzir o consumidor a adquirir produto contendo informação inadequada, acarretando prejuízo à sua necessidade diária de ingestão. Conclusões: Os resultados gerados apontam para a importância do estabelecimento e da manutenção de programas de monitoramento contínuos no país, a fim de fiscalizar a qualidade sanitária de alimentos consumidos pela população e, assim, proteger a saúde da população.
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