Comparação de períodos de observação no teste de inoculação em camundongos para o isolamento do vírus da raiva

Autores

  • Ana Carolina Nunes de Morais Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Seropédica, RJ
  • Claudius Couto Cabral Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, RJ
  • Alba Valéria de Almeida Barcelos Dias Unidade Municipal de Medicina Veterinária "Jorge Vaitsman" (UJV), Rio de Janeiro, RJ
  • Marcela Garcia Araújo Unidade Municipal de Medicina Veterinária "Jorge Vaitsman" (UJV), Rio de Janeiro, RJ
  • Gláucio Luís Mata Mattos Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Concórdia, SC
  • Wildeberg Cál Moreira Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.3395/2317-269x.00223

Palavras-chave:

Raiva, Diagnóstico Laboratorial, Isolamento Viral, Inoculação em Camundongos, Saúde Pública

Resumo

O teste de inoculação intracerebral em camundongos (IC) é rotineiramente utilizado no diagnóstico da raiva para ratificar o teste de imunofluorescência direta (IFD); no entanto não existe concordância sobre o tempo mínimo de observação dos animais. O objetivo do presente estudo foi avaliar a IC com confirmação por IFD, comparando o desempenho do diagnóstico em sete dias com aquele realizado em 21 dias de observação em camundongos lactentes e desmamados. Foram utilizadas 2.953 amostras de animais suspeitos, recebidas para diagnóstico de raiva no período de 2005 a 2011 na Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. A análise estatística demonstrou elevada sensibilidade do diagnóstico (97,43%; 95,45%; 100%) e excelente concordância (99,76%; 99,29%; 98,71%) ao comparar os resultados na IFD com os obtidos em camundongos lactentes observados por sete e 21 dias e desmamados, respectivamente. Estes resultados inferem que a IC realizada em sete dias em camundongos lactentes possibilita a precocidade do diagnóstico de raiva, o que pode antecipar a tomada de decisões dos serviços de saúde envolvidos com o tratamento profilático antirrábico humano, bem como as ações dos serviços de vigilância epidemiológica da doença.

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Publicado

2015-08-26

Como Citar

de Morais, A. C. N., Cabral, C. C., Dias, A. V. de A. B., Araújo, M. G., Mattos, G. L. M., & Moreira, W. C. (2015). Comparação de períodos de observação no teste de inoculação em camundongos para o isolamento do vírus da raiva. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 3(3), 47–55. https://doi.org/10.3395/2317-269x.00223

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