Comparação de períodos de observação no teste de inoculação em camundongos para o isolamento do vírus da raiva
DOI:
https://doi.org/10.3395/2317-269x.00223Palavras-chave:
Raiva, Diagnóstico Laboratorial, Isolamento Viral, Inoculação em Camundongos, Saúde PúblicaResumo
O teste de inoculação intracerebral em camundongos (IC) é rotineiramente utilizado no diagnóstico da raiva para ratificar o teste de imunofluorescência direta (IFD); no entanto não existe concordância sobre o tempo mínimo de observação dos animais. O objetivo do presente estudo foi avaliar a IC com confirmação por IFD, comparando o desempenho do diagnóstico em sete dias com aquele realizado em 21 dias de observação em camundongos lactentes e desmamados. Foram utilizadas 2.953 amostras de animais suspeitos, recebidas para diagnóstico de raiva no período de 2005 a 2011 na Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. A análise estatística demonstrou elevada sensibilidade do diagnóstico (97,43%; 95,45%; 100%) e excelente concordância (99,76%; 99,29%; 98,71%) ao comparar os resultados na IFD com os obtidos em camundongos lactentes observados por sete e 21 dias e desmamados, respectivamente. Estes resultados inferem que a IC realizada em sete dias em camundongos lactentes possibilita a precocidade do diagnóstico de raiva, o que pode antecipar a tomada de decisões dos serviços de saúde envolvidos com o tratamento profilático antirrábico humano, bem como as ações dos serviços de vigilância epidemiológica da doença.
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