Qualidade dos suplementos de creatina: um estudo baseado na análise do teor e da rotulagem
Vigil Sanit Debate, Rio de Janeiro, 2024, v.12: e02269 | Publicado em: 26/11/2024
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269X.02269Palavras-chave:
Controle de Qualidade, Suplementos Nutricionais, CreatinaResumo
Introdução: O aumento do consumo de suplementos visando melhor performance nos treinos e ganho de massa muscular contribuiu para a ascensão do mercado de suplementos esportivos, com destaque para o e-commerce, em que a praticidade de compra e venda desses produtos são preponderantes. Objetivo: Avaliar a qualidade dos suplementos de creatina, comercializadas online, por meio da análise de teor e de rotulagem, almejando contribuir com a saúde dos consumidores. Método: Foram analisadas seis amostras de creatina de marcas vendidas no e-commerce e comparadas com uma amostra de referência adquirida em farmácia magistral. Para o doseamento de creatina foi utilizado o método Kjeldahl e, para a análise dos rótulos, um checklist baseado na RDC nº 243/2018. Resultados: Após a análise das amostras, duas foram reprovadas em relação ao teor de creatina, que se encontrava abaixo do limite de 20%, estabelecido pela RDC nº 429/2020. Na pesquisa de rotulagem, foi observado que a maioria das amostras (83%) estava em desacordo com a legislação vigente e apenas o rótulo da amostra C atendia a todos os critérios avaliados. Conclusões: Considerando os resultados obtidos, é evidente a necessidade de fiscalização específica direcionada aos suplementos, haja vista que a discrepância entre os teores encontrados levanta preocupações quanto à qualidade e autenticidade dos produtos comercializados. É importante salientar que a literatura científica ainda é insuficiente sobre o tema, mesmo diante do crescimento expressivo desse mercado, necessitando de pesquisas na área de controle de qualidade de suplementos esportivos para constatar se cumprem os requisitos de qualidade e segurança.
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