Farmacovigilância de drogas vegetais e seus derivados: uma ação necessária e já iniciada para a segurança do paciente, no contexto do uso racional de medicamentos

Autores

  • Maria Aparecida Nicoletti Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo (FCF/USP), Universidade Guarulhos (UnG), São Paulo, SP Autor
  • Rosilene Kinue Ito Universidade Guarulhos (UnG), São Paulo, SP Autor
  • André Rinaldi Fukushima Universidade Guarulhos (UnG), São Paulo, SP Autor
  • Aline Camata Leandro Universidade Guarulhos (UnG), São Paulo, SP Autor

DOI:

https://doi.org/10.3395/2317-269x.00254

Palavras-chave:

Farmacovigilância, Medicamentos fitoterápicos, Plantas medicinais, Evento adverso, Interação medicamentosa

Resumo

Na antiguidade, o tratamento de enfermidades que acometiam os homens era essencialmente por meio de plantas medicinais. Com a revolução industrial no século XIX, essa alternativa de tratamento caiu em desuso. Nas últimas décadas, entretanto, voltou a ser empregada, devido a fatores como a dificuldade de acesso aos serviços médicos e farmacêuticos e o custo elevado dos medicamentos sintéticos. Consequentemente, o número de relatos de eventos adversos relacionados a drogas vegetais aumentou. Seu uso é comum na atenção primária à saúde e a maioria dos usuários acredita que seja seguro. A toxicidade das plantas medicinais ou de medicamentos que as contenham é um assunto de saúde pública, uma vez que podem desencadear desde reações adversas até intoxicações graves, além de poder interagir com fármacos convencionais. Existem poucos dados de segurança das drogas vegetais e, muito deles, não foram submetidos aos estudos de fase clínica. A monitoração dos efeitos indesejados por meio da implantação de um sistema de farmacovigilância que inclua as espécies vegetais medicinais se faz necessária. Contudo, no Brasil, a avaliação de segurança de drogas vegetais e seus derivados está no começo e, portanto, é necessário que ações sejam tomadas para que se estruture um sistema robusto e eficaz.

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Biografia do Autor

  • Maria Aparecida Nicoletti, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo (FCF/USP), Universidade Guarulhos (UnG), São Paulo, SP

    possui graduação em Curso de Farmácia e Bioquímica pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas - UNESP - campus Araraquara (1980), mestrado em Curso de Pós-Graduação em Fármaco e Medicamentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (1994) e doutorado em Curso de Pós-Graduação em Fármaco e Medicamentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (1999). Fez Curso de Especialização em Gestão de Assistência Farmacêutica. Tem experiência na área de Farmácia, com ênfase em desenvolvimento e produção de medicamentos e cosméticos, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento de produto, controle de qualidade, estabilidade, farmacotécnica e atenção farmacêutica. Atualmente ministra as Disciplinas de Farmacotécnica e Tecnologia Farmacêutica e de Cosméticos aos alunos de graduação do Curso de Farmácia da Universidade Guarulhos (UnG). É Farmacêutica Responsável da Farmácia Escola do Departamento de Farmácia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de são Paulo e é docente do Programa de Residência Farmacêutica da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo e Hospital Universitário da Universidade de São Paulo.

  • Rosilene Kinue Ito, Universidade Guarulhos (UnG), São Paulo, SP
    Graduada em Farmácia - Hab. farmacêutico bioquímico/industrial pela Universidade Guarulhos (1999). Especialista em Cosmetologia pela Faculdade Oswaldo Cruz (FOC - 2002). Mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Fármacos e Medicamentos - Insumos Farmacêuticos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas - Universidade de São Paulo (USP - 2008). Atualmente ministra aulas de Farmacobotânica, Farmacognosia e Homeopatia aos alunos de graduação do Curso de Farmácia da Universidade Guarulhos (UnG). Técnica responsável pelo Laboratório Multidisciplinar e de Tecnologia Farmacêutica da Universidade Guarulhos.
  • André Rinaldi Fukushima, Universidade Guarulhos (UnG), São Paulo, SP
    Possui graduação em Farmácia pela Universidade São Judas Tadeu (2008). Mestrando em Toxicologia e Análises Toxicológicas pela Universidade de São Paulo (2010) Atualmente é professor instrutor I de Química farmacêutica na Universidade Guarulhos e Professor na Universidade São Judas Tadeu no curso de farmácia. Ministra aulas como professor convidado duas pós graduações. Tem experiência na área de Toxicologia, com ênfase em Análises Toxicológicas, atuando principalmente nos seguintes temas: drogas de abuso, crack,cocaína, cocaetileno, toxicologia, toxicologia forense.Atualmente é doutorando da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo atuando nos seguintes temas: drogas de abuso, crack,cocaína toxicologia forense e experimental.
  • Aline Camata Leandro, Universidade Guarulhos (UnG), São Paulo, SP
    FArmacêutica-Bioquímica formada pela Universidade Guarulhos (UnG)

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Publicado

2015-05-29

Edição

Seção

Relato de Experiência

Como Citar

Farmacovigilância de drogas vegetais e seus derivados: uma ação necessária e já iniciada para a segurança do paciente, no contexto do uso racional de medicamentos. (2015). Vigilância Sanitária Em Debate , 3(2), 136-143. https://doi.org/10.3395/2317-269x.00254

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