Óbito ocupacional por exposição a agrotóxicos utilizado como evento sentinela: quando pouco significa muito
DOI:
https://doi.org/10.3395/2317-269x.00364Palavras-chave:
Envenenamento, Agroquímicos, Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Registros de MortalidadeResumo
Este trabalho apresenta uma proposta de vigilância sanitária e epidemiológica para intoxicações por agrotóxicos, inspirado em um estudo de caso e baseado em uma análise descritiva de óbitos. Utiliza como evento sentinela os óbitos decorrentes de intoxicações ocupacionais por agrotóxicos registrados pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Esses óbitos foram escolhidos como evento sentinela, porque não representam um evento isolado, por trás deles há diversos trabalhadores exercendo as mesmas funções e expostos aos riscos do contato permanente com esses produtos tóxicos. Para subsidiar a busca pelos locais de ocorrência do acidente, onde serão efetuadas as ações de vigilância serão apresentados de forma detalhada e individualizada os 33 óbitos decorrentes de intoxicações ocupacionais por agrotóxicos registrados no país pelo SIM, no período de 2008 a 2012. O perfil sócio-econômico das 33 vítimas aponta para um predomínio do sexo masculino (91%), idades entre 40 a 59 anos (55%), raça/cor branca (58%), baixa escolaridade (45%), estado civil dividido entre solteiros (39%) e casados (33%), concentração de atividades relacionadas à agricultura (64%) e a fazenda como principal local do acidente (33%). Como ações de vigilância propõe-se a averiguação das condições de trabalho, a verificação do uso de equipamentos de proteção individual, incluindo suas trocas periódicas, e a realização de exames específicos para intoxicação por agrotóxicos, em especial para trabalhadores que estejam realizando as mesmas atividades da vítima. Mais que conclusão, ponto de chegada, este trabalho é um início para um novo modelo de vigilância e captação de dados.Downloads
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