A instrumentalidade nas ações de vigilância sanitária em Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.3395/2317-269x.00536Palavras-chave:
Vigilância Sanitária, Controle de Risco, Pesquisa QualitativaResumo
Trata-se de um recorte de tese de doutorado que utilizou o Interacionismo Simbólico como referencial teórico e a Teoria Fundamentada dos Dados como método, para compreender as interpretações e os sentidos atribuídos aos instrumentos utilizados nas ações locais de vigilância sanitária e como eles interferem na identificação do risco e nas escolhas das intervenções. O profissional utiliza um conjunto de referências técnicas, empíricas e instrumentais que lhe permite interpretar as possibilidades de ações e as condições situacionais. Utilizando a legislação sanitária, o conhecimento e a experiência, o profissional identifica e avalia o risco. Estes instrumentos estruturam os saberes e as ações, compondo um processo objetivado racionalmente que utiliza o conhecimento técnico e interpretações críticas, mas que envolve decisões subjetivas baseadas na experiência e nas interpretações. A intervenção é a representação da existência do risco e da ação protetora. É definida em um contexto específico, constituindo um sistema com objetivo de modificar uma situação problemática. Não basta identificar o risco, mas definir como e quais meios podem ser mobilizados para controlá-lo. Intervir constitui-se, portanto, em um desafio científico e político para o profissional.
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