Triagem neonatal: o panorama atual no estado do Amapá

Autores

  • Grace Suzan Lopes Lacerda Universidade Federal do Amapá (Unifap), Macapá, AP
  • Flávia Silva Costa Universidade Federal do Amapá (Unifap), Macapá, AP
  • Deyse de Souza Dantas Universidade Federal do Amapá (Unifap), Macapá, AP
  • Érika Rodrigues Guimarães Costa Universidade Federal do Amapá (Unifap), Macapá, AP
  • Rafael Lima Resque Universidade Federal do Amapá (Unifap), Macapá, AP
  • Alessandra Azevedo do Nascimento Universidade Federal do Amapá (Unifap), Macapá, AP
  • Clóvis Luciano Giacomet Universidade Federal do Amapá (Unifap), Macapá, AP
  • Madson Ralide Fonseca Gomes Universidade Federal do Amapá (Unifap), Macapá, AP

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.00903

Palavras-chave:

Triagem Neonatal, Teste do Pezinho, Banco de Dados

Resumo

A triagem neonatal conhecida como teste do pezinho é um conjunto de exames que tem como finalidade detectar patologias em recém-nascidos e que deve ser realizado preferencialmente entre o 3º e o 7º mês de vida do neonato. O teste detecta seis anomalias congênitas: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita. Para o Ministério da Saúde, em 2007, a menor cobertura populacional de teste do pezinho no Brasil ocorreu no Amapá. Através de uma metodologia qualitativa, foram coletados dados institucionais no laboratório de referência do estado, Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap), usando também como instrumento de pesquisa um questionário dirigido às mães e/ou responsáveis dos neonatos no momento de realização do exame. Dos resultados obtidos somente cinco municípios dos 16 realizam a coleta do teste do pezinho, dando uma cobertura de 31,2%. Quanto aos questionários, mostrou-se majoritário o número de indivíduos que não têm conhecimentos sobre a importância do exame. Em contrapartida, 100,0% dos entrevistados responderam que tinham interesse em retornar para buscar o resultado do exame, contudo o estudo levantou dados negligenciados dos anos de 2013 a 2015, demonstrando ser grande o desinteresse das mães e/ou responsáveis que levam o neonato para realizar o teste. Tais dados mostram que o Programa Nacional de Triagem Neonatal no Amapá está longe de obter uma cobertura completa e que os bancos de dados são escassos quanto a informações sobre o estado.

Biografia do Autor

Grace Suzan Lopes Lacerda, Universidade Federal do Amapá (Unifap), Macapá, AP

Acadêmica do Curso de Farmácia

Madson Ralide Fonseca Gomes, Universidade Federal do Amapá (Unifap), Macapá, AP

Farmacêutico e Professor na Universidade Federal do Amapá

Publicado

2017-05-31

Como Citar

Lopes Lacerda, G. S., Costa, F. S., Dantas, D. de S., Guimarães Costa, Érika R., Resque, R. L., do Nascimento, A. A., Giacomet, C. L., & Gomes, M. R. F. (2017). Triagem neonatal: o panorama atual no estado do Amapá. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 5(2), 89–96. https://doi.org/10.22239/2317-269X.00903

Edição

Seção

Artigo

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)