Estudo sobre a ocorrência de surtos alimentares em uma região do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais

Autores

  • Júnia Mariana Rodrigues dos Santos Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, MG Autor
  • Milton Cosme Ribeiro Secretaria de Estado da Saúde Minas Gerais (SES-MG), Diamantina, MG Autor
  • Gabriela de Cássia Ribeiro Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, MG Autor
  • Ana Paula Fernandes de Souza Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, MG Autor
  • Clarissa Daniela do Nascimento Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, MG Autor
  • Raissa Carla Rinco Lopes Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, MG Autor

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.00933

Palavras-chave:

Doenças Transmitidas por Alimentos, Surtos de Doenças, Alimentos, Vigilância em Saúde Pública, Notificação de Doenças

Resumo

Introdução: A ocorrência de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar é uma preocupação mundial na Saúde Pública. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi caracterizar a ocorrência dos surtos alimentares em uma região do Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais, entre os anos de 2008 a 2014, antes e após a intervenção do PET-Saúde/Vigilância em Saúde. Método: Os dados foram retirados de relatórios impressos e de fichas de notificações disponíveis nos sistemas de informação. Resultados: Foram investigados 76 surtos, destes, apenas 34,1% notificados oportunamente. As ações realizadas pela equipe PET-Saúde/Vigilância em Saúde entre 2010 e 2012 impactaram, positivamente, no aumento do número de notificações de surtos alimentares. A maioria destes surtos ocorreu em residências (47,4%), atingiu indivíduos adultos (30,4%) e apresentou como manifestações clínicas: diarreia (29,5%), vômitos (23,5%) e dores abdominais (16,3%). Na análise das notificações, 81,6% não apresentavam o fator causal e apenas 31,0% informaram o agente etiológico. Conclusões: A intervenção do PET-Saúde/Vigilância em Saúde representou um fator importante no fortalecimento da vigilância de surtos alimentares na região do Vale do Jequitinhonha estudada, contudo persistem dificuldades relacionadas a notificação tardia, a presença de falhas e de lacunas no registro dos dados e o baixo número de coletas clínicas e bromatológicas.

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Biografia do Autor

  • Júnia Mariana Rodrigues dos Santos, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, MG

    Enfermeira graduada pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)

  • Milton Cosme Ribeiro, Secretaria de Estado da Saúde Minas Gerais (SES-MG), Diamantina, MG
    Especialista em Políticas e Gestão da Saúde lotado no Núcleo de Vigilância Sanitária da Superintendência Regional de Saúde de Diamantina/Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais. 
  • Gabriela de Cássia Ribeiro, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, MG
    Professora. Ma. Departamento de Enfermagem da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
  • Ana Paula Fernandes de Souza, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, MG
    Nutricionista graduada pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
  • Clarissa Daniela do Nascimento, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, MG
    Fisioterapeuta. Residente em Fisioterapia na Saúde Coletiva (REFISC) pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
  • Raissa Carla Rinco Lopes, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, MG
    Odontóloga graduada pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.

Publicado

2017-08-31

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

Estudo sobre a ocorrência de surtos alimentares em uma região do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. (2017). Vigilância Sanitária Em Debate , 5(3), 30-36. https://doi.org/10.22239/2317-269X.00933