Fraude em azeites de oliva do comércio brasileiro: avaliação pelo perfil de ácidos graxos, diferença do ECN 42 e parâmetros de qualidade
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269X.00983Palavras-chave:
Azeite de Oliva, Adulteração, Legislação, Vigilância SanitáriaResumo
Introdução: Considerando a alta incidência de adulterações no azeite de oliva comercializado no Brasil, é fundamental o monitoramento contínuo deste produto. Objetivo: No presente estudo foram avaliadas 41 amostras de 18 marcas, sendo 26 declaradas como azeite de oliva extra virgem (AOEV) e 15 como azeite de oliva (AO). Método: As amostras foram analisadas no Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, Brasil, entre os anos de 2014 e 2016. Foram determinados: o perfil de ácidos graxos, os índices de acidez e peróxidos a extinção específica a 270 nm, a diferença do ECN 42, o perfil de tocoferóis e a adequação da informação nutricional. Resultados: Dezenove amostras (46%), de 12 marcas, não apresentaram perfil de ácidos graxos característico. A diferença do ECN 42 mostrou-se sensível para indicar a adulteração de outras duas amostras cujo perfil de ácidos graxos era de azeite autêntico. Das 26 amostras declaradas como AOEV, somente 9 enquadraram-se nesta categoria. Vinte e duas amostras apresentaram teor de ácidos graxos monoinsaturados (AGM) e/ou poli-insaturados (AGP) variando mais que 20% do declarado no rótulo. Conclusões: As amostras adulteradas foram envasadas no Brasil, evidenciando a necessidade de um controle mais rigoroso na produção e na comercialização do produto com vistas à segurança nutricional deste alimento.
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