A descentralização da Vigilância em Saúde em Minas Gerais: caracterização dos serviços municipais, 2014

Autores

  • Lucília Nunes Assis Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG), Belo Horizonte, MG Autor
  • Eliete Albano de Azevedo Guimarães Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), São João del-Rei, MG Autor
  • Juliana Vaz de Melo Mambrini Instituto René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz (IRR/Fiocruz Minas), Belo Horizonte, MG Autor
  • Filipe Curzio Laguardia Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), Belo Horizonte, MG Autor
  • Nayara Dornela Quintino Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), Belo Horizonte, MG Autor
  • Davidson Silva Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), Belo Horizonte, MG Autor
  • Zélia Maria Profeta Luz Instituto René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz (IRR/Fiocruz Minas), Belo Horizonte, MG Autor

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.00987

Palavras-chave:

Vigilância em Saúde, Integralidade, Programas de Saúde, Avaliação de Projetos de Saúde

Resumo

Introdução: O Projeto de Fortalecimento da Vigilância em Saúde implantado em 2012, em Minas Gerais, visava a descentralização da Vigilância Sanitária, subsidiada no diagnóstico local. Objetivos: Caracterizar os serviços municipais de Vigilância em Saúde no estado de Minas Gerais em 2014. Método: Estudo transversal que analisou diagnósticos de 527/853 (62%) municípios do total do estado de MG. As variáveis comuns às áreas da Vigilância em Saúde foram instrumentos de gestão, financiamento, categoria profissional, qualificação e sistema de informação. Aquelas específicas às áreas da Vigilância em Saúde caracterizaram infraestrutura, serviços de referência e ações. Analisaram-se frequências, medianas, diferenças interquartílicas e coeficiente de Spearman (p< 0,05). Resultados: Observou-se associação entre instrumentos de gestão, disponibilidade de categorias profissionais, sistema de informação e porte populacional (p<0,001). Identificou-se infraestrutura insuficiente nas Vigilâncias Sanitária e Ambiental e predomínio das ações programáticas frente àquelas de monitoramento. Conclusões: O desafio da Vigilância em Saúde demanda enfrentamentos no campo da gestão, das práticas e do financiamento.

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Biografia do Autor

  • Lucília Nunes Assis, Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG), Belo Horizonte, MG

    Doutoranda em Saúde Coletiva do Centro de Pesquisas René Rachou/Fundação Oswaldo Cruz/CpQRR; Mestre em Medicina Social - ISC/UFBA; Especialista em Medicina Comunitária - ISC/UFBA; Analista em Educação e Pesquisa em Saúde- Escola de Saúde Pública do Estado de  Minas Gerais/ESP-MG

  • Eliete Albano de Azevedo Guimarães, Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), São João del-Rei, MG
    Professor Adjunto III da Universidade Federal de São João Del Rei, integra o Grupo de Atuação Docente em Saúde Coletiva. Atua na graduação e nos programas de pós-graduação. Doutorado em Ciências da Saúde (Centro de Pesquisa René Rachou - FIOCRUZ MINAS). Pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (FIOCRUZ MINAS). Realizou o estágio de pós-doutoramento no Instituto de Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa (IHMT/UNL). Mestrado em Ciências da Saúde/Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Líder do Grupo de Atuação Docente em Saúde Coletiva (GAD/SC/UFSJ). Líder do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Avaliação e Gestão de Serviços de Saúde (NEPAG/UFSJ). Atualmente, tem trabalhado com avaliação em saúde, sistema de informação em saúde, imunização.
  • Juliana Vaz de Melo Mambrini, Instituto René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz (IRR/Fiocruz Minas), Belo Horizonte, MG
    Graduada e Mestre em Estatística pela UFMG, e Doutora em Demografia pelo Cedeplar/UFMG. Atualmente, dedica-se à avaliação da desigualdade em saúde no Brasil, objeto de sua tese de doutorado, com ênfase no desenvolvimento de uma medida para quantificação da desigualdade em saúde. É pesquisadora em saúde pública, na área de métodos estatísticos, no Centro de Pesquisas René Rachou (CPqRR) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Tem experiência docente, tendo ministrado disciplinas como professora substituta no Departamento de Estatística da UFMG, além de algumas disciplinas em cursos de pós-graduação. Áreas de interesses: Estatística, Demografia, Saúde Pública.
  • Filipe Curzio Laguardia, Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), Belo Horizonte, MG
    Graduação  em Ciências Biológicas. Tem experiência na área de Genética , com ênfase em Genética Molecular e de Microorganismos. Especialista em Politicas Publicas e Gestao Governamental - SES/MG. 
  • Nayara Dornela Quintino, Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), Belo Horizonte, MG
    Fisioterapeuta graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais em 2005. Especialista em Ergonomia pela Universidade Federal de Minas Gerais em 2007. Mestre em Saúde Pública e Meio Ambiente pela Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ. Possui experiência em Gestão de Politicas Públicas de Saúde, com enfoque Vigilância em Saúde e Saúde do Trabalhador. As principais temáticas de atuação são: planejamento e gestão em saúde, vigilância e informação em saúde, avaliação de políticas e programas de saúde, vigilância em saúde do trabalhador, saúde do trabalhador e atenção primária à saúde. Membro do Grupo de Pesquisa em Epidemiologia e Avaliação de Novas Tecnologias em Saúde - GPEANTS da Universidade Federal de São João Del Rei.
  • Davidson Silva, Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), Belo Horizonte, MG

    Graduação em Sistema de Informação- Centro Universitário; Especialista em Políticas de Saúde- SES/MG 

  • Zélia Maria Profeta Luz, Instituto René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz (IRR/Fiocruz Minas), Belo Horizonte, MG

    Diretora Fiocruz Minas; Pesquisadora em Saúde Pública do Instituto René Rachou – IRR/Fiocruz Minas; Doutorado em Parasitologia (UFMG).

Publicado

2017-08-31

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

A descentralização da Vigilância em Saúde em Minas Gerais: caracterização dos serviços municipais, 2014. (2017). Vigilância Sanitária Em Debate , 5(3), 60-65. https://doi.org/10.22239/2317-269X.00987

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