Fatores associados à gravidade das reações transfusionais ocorridas em hospital de ensino, na cidade de São Paulo, entre 2007-2019

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.01448

Palavras-chave:

Gestão de Riscos; Reação Transfusional; Segurança do Paciente; Segurança do Sangue; Vigilância Sanitária

Resumo

Introdução: Reações transfusionais podem acarretar sérias consequências aos receptores de hemocomponentes. Objetivo: Analisar a proporção de reações adversas quanto ao grau de severidade observado nas transfusões de sangue e identificar os fatores associados à gravidade dos incidentes transfusionais imediatos. Método: Estudo longitudinal retrospectivo de avaliação epidemiológica das reações transfusionais imediatas ocorridas entre 2007-2019 em hospital de ensino. Resultados: Das 332.222 transfusões sanguíneas   administradas, foram reportadas 1.448 notificações de   reações transfusionais imediatas. A média de incidência de reação transfusional foi de 4,4 por mil/ano. As reações moderadas e graves representam 13,5% do total dos eventos. Hemoglobulina e hematócrito não apresentaram distribuição normal (p ≤ 0,001). Conclusões: A análise dos dados possibilitou avaliar a prática transfusional na instituição, que se mostrou adequada, refletindo os    constantes esforços para   retroalimentar o Sistema Nacional de Hemovigilância. A gravidade das reações está associada à unidade de internação, sendo mais frequentes as graves nas unidades críticas e semicríticas, porém o estudo demonstrou que não se deve negligenciar as reações leves.

Biografia do Autor

João Luiz Grandi, Hospital São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

Gerência de Risco Sanitário Hospitalar do Hospital Ubnivesitário da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP

Publicado

2021-02-26

Como Citar

Grandi, J. L., Catherina Nema Areco, K. ., Chiba, A. ., Melca Barros de Oliveira, M. ., & Aparecida Barbosa, D. (2021). Fatores associados à gravidade das reações transfusionais ocorridas em hospital de ensino, na cidade de São Paulo, entre 2007-2019. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 9(1), 129–135. https://doi.org/10.22239/2317-269X.01448

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