Utilização de cateter central de inserção periférica e ocorrência da infecção da corrente sanguínea em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

Autores

  • Márcia Yumi Yonekura Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São Paulo, SP Autor
  • Marcelo Luiz Abramczyk Centro de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Infantil Cândido Fontoura, São Paulo, SP Autor
  • Milton Soibelmann Lapchik Centro de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Infantil Cândido Fontoura, São Paulo, SP Autor

DOI:

https://doi.org/10.3395/2317-269x.00251

Palavras-chave:

Cateterismo venoso central, Unidade Terapia Intensiva, Infecção hospitalar, recém-nascido

Resumo

Objetivo: Analisar a prevalência de infecção hospitalar primária da corrente sanguínea em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Métodos: Estudo retrospectivo, com análise de prontuários de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, no período de janeiro a dezembro de 2010. Foi calculada a densidade de incidência de infecção de corrente sanguínea associada ao cateter por 1000 cateteres-dia. Resultados: Dos 192 recém-nascidos, 16 (8,3%) apresentaram infecção da corrente sanguínea e todos estes utilizaram o cateter central de inserção periférica. A densidade de infecção confirmada por hemocultura foi de 5,9 e a baseada em critérios clínicos foi de 3,5 por 1000 pacientes com cateter vascular central-dia. A distribuição por faixa de peso foi de: 30,9 (750-999g); 11 (1000-1499g); 8,5 (1500-2499g) e 6,8 (> 2500g) por 1000 pacientes com cateter vascular dia. A média do tempo de uso do cateter foi de 11 dias. O sítio de inserção mais comum foi o acesso jugular (37,5%) e a mortalidade associada à infecção da corrente sanguínea foi de 31%. Conclusões: A utilização do cateter central de inserção periférica é uma prática não isenta de riscos, considerando que este é um dispositivo invasivo e pode predispor à ocorrência de infecção.

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Publicado

2015-01-28

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

Utilização de cateter central de inserção periférica e ocorrência da infecção da corrente sanguínea em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. (2015). Vigilância Sanitária Em Debate , 3(1), 93-96. https://doi.org/10.3395/2317-269x.00251

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