Fluoretação das águas de abastecimento público: 10 anos de monitoramento em 38 municípios do Centro-Oeste Paulista, São Paulo, Brasil

Autores

  • Caroline Demai Romani Centro de Laboratório Regional de Bauru, Instituto Adolfo Lutz (IAL), São Paulo, SP
  • Regina Célia Arantes Stancari Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM), Uberaba, MG
  • Gabriel Antonio Nogueira Nascentes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM), Uberaba, MG
  • Laís Anversa Centro de Laboratório Regional de Bauru, Instituto Adolfo Lutz (IAL), São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.01169

Palavras-chave:

Água, Flúor, Fluoretação, Abastecimento Público, Vigilância Sanitária

Resumo

Introdução: No estado de São Paulo, a concentração de flúor na água de abastecimento público deve ser mantida na faixa de 0,6 a 0,8 mg/L, a fim de prevenir a cárie e evitar o risco de fluorose. Objetivo: Avaliar a concentração de fluoretos na água de abastecimento público dos municípios de abrangência do Grupo de Vigilância Sanitária de Bauru. Método: Os dados foram extraídos da rotina do Instituto Adolfo Lutz – Bauru e oriundos de 38 municípios monitorados pelo Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Proágua), no período de 2007–2016. As análises laboratoriais foram realizadas utilizando-se o método potenciométrico com eletrodo íon-seletivo e a interpretação dos resultados baseou-se na Resolução SS nº 250/95 e na classificação proposta pelo Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal (CECOL). Resultados: Das 8.887 amostras analisadas, 31,1% apresentaram teores inadequados de íons fluoretos, sendo que 22,7% estavam abaixo e 8,4% acima do limite estabelecido pela legislação. De acordo com a proposta do CECOL, 59,4% das amostras exibiram benefício máximo para prevenção de cárie e 0,6% revelaram risco muito alto para produção de fluorose dentária. Conclusões: Tais dados apontam a necessidade de aprimorar o controle operacional do processo de fluoretação e enfatiza a importância da vigilância da qualidade da água.

Biografia do Autor

Laís Anversa, Centro de Laboratório Regional de Bauru, Instituto Adolfo Lutz (IAL), São Paulo, SP

Pesquisadora Científica no Instituto Adolfo Lutz - Núcleo de Ciências Químicas e Bromatológicas.

Publicado

2018-11-30

Como Citar

Romani, C. D., Stancari, R. C. A., Nascentes, G. A. N., & Anversa, L. (2018). Fluoretação das águas de abastecimento público: 10 anos de monitoramento em 38 municípios do Centro-Oeste Paulista, São Paulo, Brasil. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 6(4), 47–55. https://doi.org/10.22239/2317-269X.01169

Edição

Seção

Artigo