Fluoretação das águas de abastecimento público: 10 anos de monitoramento em 38 municípios do Centro-Oeste Paulista, São Paulo, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269X.01169Palavras-chave:
Água, Flúor, Fluoretação, Abastecimento Público, Vigilância SanitáriaResumo
Introdução: No estado de São Paulo, a concentração de flúor na água de abastecimento público deve ser mantida na faixa de 0,6 a 0,8 mg/L, a fim de prevenir a cárie e evitar o risco de fluorose. Objetivo: Avaliar a concentração de fluoretos na água de abastecimento público dos municípios de abrangência do Grupo de Vigilância Sanitária de Bauru. Método: Os dados foram extraídos da rotina do Instituto Adolfo Lutz – Bauru e oriundos de 38 municípios monitorados pelo Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Proágua), no período de 2007–2016. As análises laboratoriais foram realizadas utilizando-se o método potenciométrico com eletrodo íon-seletivo e a interpretação dos resultados baseou-se na Resolução SS nº 250/95 e na classificação proposta pelo Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal (CECOL). Resultados: Das 8.887 amostras analisadas, 31,1% apresentaram teores inadequados de íons fluoretos, sendo que 22,7% estavam abaixo e 8,4% acima do limite estabelecido pela legislação. De acordo com a proposta do CECOL, 59,4% das amostras exibiram benefício máximo para prevenção de cárie e 0,6% revelaram risco muito alto para produção de fluorose dentária. Conclusões: Tais dados apontam a necessidade de aprimorar o controle operacional do processo de fluoretação e enfatiza a importância da vigilância da qualidade da água.Downloads
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