Reações adversas ao medicamento L-asparaginase em pacientes oncopediátricos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269x.01295

Palavras-chave:

L-Asparaginase, Leuginase, Oncopediátricos, Leucemia Linfoblástica Aguda, Farmacovigilância

Resumo

Introdução: Reação adversa a medicamento (RAM) é definida como “qualquer resposta prejudicial ou indesejável e não intencional que ocorre com medicamentos em doses usualmente empregadas no ser humano. Objetivo: Descrever as reações adversas ao medicamento L-asparaginase, desenvolvidas por pacientes oncopediátricos, acompanhados pelo serviço de Farmácia Clínica, em um hospital filantrópico, de Salvador, Bahia, Brasil. Método: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, descritivo, no qual foi realizada análise de nove prontuários eletrônicos dos pacientes oncopediátricos, em uso de L-asparaginase no período de junho de 2017 a fevereiro de 2018. Resultados: Entre os pacientes, 66,7% pertenciam ao sexo masculino e 55,6% apresentavam idade ≤ 5 anos. A Leucemia Linfoide Aguda foi o diagnóstico de todos os pacientes. Sessenta e sete vírgula sete por cento (66,7%) do grupo de estudo apresentou algum tipo de reação adversa, sendo prurido a mais frequente (36%) e, em 66,7% das situações, o medicamento foi suspenso. Todas as reações foram notificadas. Conclusões: Os resultados sugerem que é necessária uma atenção especial aos pacientes oncopediátricos, visto que a possibilidade de ocorrer reações adversas a medicamento é mais elevada. Com a atuação do farmacêutico nos centros de alta complexidade em oncologia, é possível desenvolver estratégias e promover ações para prevenir ou minimizar a ocorrência desses eventos adversos, durante a terapia antineoplásica.

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Biografia do Autor

  • Khrisna Fiuza Barbosa, Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Salvador, BA

    Graduada em Farmácia na Universidade do Estado da Bahia (2016). Foi bolsista no Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET- SAÚDE/VIGILÂNCIA), no subprojeto Caracterização da Rede de Assistência e do Perfil de Utilização de Medicamentos Psicoativos de usuários do Distrito Sanitário Cabula/Beirú, Salvador, Bahia. Foi estagiária do Hospital Aristides Maltez, na área de Farmácia Hospitalar/Oncologia. Atualmente é residente pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Universidade do Estado da Bahia, no núcleo de Oncologia.

Publicado

2019-05-31

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

Reações adversas ao medicamento L-asparaginase em pacientes oncopediátricos. (2019). Vigilância Sanitária Em Debate , 7(2), 46-50. https://doi.org/10.22239/2317-269x.01295

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