Mel de abelhas sem ferrão no Brasil: análise bibliométrica e revisão sistemática
Vigil Sanit Debate, Rio de Janeiro, 2024, v.12: e02199 | Publicado em: 20/02/2024
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269x.02199Palavras-chave:
Inocuidade dos Alimentos, Composição de Alimentos, QualidadeResumo
Introdução: O mel das abelhas sem ferrão (ASF) se distingue do mel das abelhas Apis mellifera, por características sensoriais singulares como sabor agridoce e viscosidade fluida, despertando o aumento do interesse do consumidor. Embora nos últimos anos o número de produções científicas relativas ao tema tenha aumentado, é necessário que os artigos publicados sejam passíveis de replicação. Objetivo: Sanar importantes lacunas quanto ao mel de ASF no Brasil considerando a estruturação e a possibilidade de replicação dos estudos disponíveis, bem como a observação das características físico-químicas e microbiológicas do produto em vias de fundamentar uma legislação nacional. Método: Os nove passos descritos na Methodi Ordinatio foram seguidos. A busca de artigos foi feita nas plataformas SciELO, ScienceDirect, Scopus e Web of Science, utilizando as palavras-chave: “mel de abelhas sem ferrão”, “meliponicultura”, “características físico-químicas” e “propriedades microbiológicas”. Resultados: O conteúdo de 18 artigos foi analisado. Com base neste levantamento bibliográfico, o mel de ASF brasileiro de pelo menos de 31 das espécies foi avaliado. Portanto, há um grande número de espécies a serem exploradas quanto às suas características físico-químicas, microbiológicas, bem como potencial antioxidante/microbiano de seus méis de muitas regiões brasileiras. Além disso, foram observadas variações muito grandes nas características físico-químicas dos produtos oriundos de diferentes espécies e regiões produtivas. Conclusões: A padronização de uma legislação nacional destinada ao mel de ASF só pode ser estabelecida a partir de estudos aprofundados, realizados com cada uma das espécies brasileiras, proporcionando mais segurança ao consumidor.
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