Cianobactérias em mananciais utilizados por sistemas autônomos de abastecimento de água e esgoto (SAAE) de municípios da Zona Mata Sul de Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.3395/2317-269x.00628Palavras-chave:
Saúde Pública, Monitoramento de Água, SAAE, Normas de PotabilidadeResumo
As florações de cianobactérias causam impactos sociais, econômicos e ambientais, alterando as características físico-químicas da água e afetando a capacidade de sobrevivência dos organismos aquáticos. Tal fenômeno coloca em risco a qualidade da água destinada ao consumo humano, através da liberação de compostos de propriedades organolépticas que conferem gosto e odor às águas de abastecimento, além de produzirem toxinas que podem gerar graves consequências à saúde humana. No Brasil, este problema vem se agravando e a possibilidade da presença de cianotoxinas tende a se tornar crônica. O objetivo deste trabalho foi apresentar o diagnóstico e avaliar os resultados de análises das amostras de cianobactérias, provenientes de mananciais superficiais de águas destinadas ao abastecimento público, de municípios da Zona da Mata Sul de Pernambuco que apresentam Serviços Autônomos de Água e Esgoto (SAAEs). O estudo foi realizado entre os meses de novembro de 2011 a dezembro de 2014, no Laboratório de qualidade da água da FUNASA (PE). Os resultados revelaram a presença de 29 espécies pertencentes a 13 famílias e 3 subclasses (entre os quais observam-se gêneros de cianobactérias produtores de cianotoxinas tais como Planktothrix, Cylindrospermopsis), apesar da análise quantitativa estar dentro dos limites estabelecidos pela legislação (99% das amostras analisadas). O estudo apresenta dados relacionados ao monitoramento de cianobactérias nos mananciais de Pernambuco, enfatizando a importância desta prática na mitigação de eventuais agravos ao ambiente, e consequentes riscos, a saúde humana e de animais.
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