Interações de nanotubos de carbono e fulerenos com o sistema imune da pele e as possíveis implicações relacionadas à nanotoxicidade cutânea

Autores

  • Ana Luiza Castro Fernandes Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro
  • William Waissmann Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca Fundação Oswaldo Cruz

DOI:

https://doi.org/10.3395/vd.v1n4.107

Palavras-chave:

Fulerenos, nanotubos de carbono, alergia, imunologia, dermatopatias.

Resumo

O entendimento da interação de nanotubos de carbonos e fulerenos com os constituintes da pele, em especial, o sistema imune de pele, é relevante para a determinação de parâmetros toxicológicos. Realizou-se revisão voltada a tais aspectos. Parte considerável das referências encontradas concentrou-se nos efeitos citotóxicos e de permeação da pele. Em menor escala, há artigos sobre ativação e imunomodulação de células e outros elementos imunes. Poucos trabalhos encontrados tratam, especificamente, da resposta imunológica cutânea, limitando o conhecimento relacionado. Os achados sugerem que os nanomateriais analisados possam estar envolvidos em quadros dermatológicos como dermatite de contato irritativa, reações anafilactóides, urticária e angioedema e suscitam a necessidade de que se realizem estudos adicionais para confirmação dos achados. A padronização da descrição e testagem de características dos nanomateriais empregados em experimentos pode facilitar a comparação dos resultados.

Biografia do Autor

Ana Luiza Castro Fernandes, Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro

Serviço de Dermatologia do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro - Dermatologia; Nanotecnologia

William Waissmann, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca Fundação Oswaldo Cruz

Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana.Nanotecnologia; Endocrinologia; Saúde, Trabalho e Ambiente.

Publicado

2013-11-29

Como Citar

Fernandes, A. L. C., & Waissmann, W. (2013). Interações de nanotubos de carbono e fulerenos com o sistema imune da pele e as possíveis implicações relacionadas à nanotoxicidade cutânea. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 1(4), 92–103. https://doi.org/10.3395/vd.v1n4.107