Veiculação de Campylobacter spp. através de carne e miúdos de frangos comercializados no estado do Rio de Janeiro, Brasil

Autores

  • Thais Martins Campos Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ), Rio de Janeiro, RJ
  • Graziele da Silva Mendes Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ), Rio de Janeiro, RJ
  • Sheila da Silva Duque Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ), Rio de Janeiro, RJ
  • Wagner Thadeu Cardoso Esteves Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ), Rio de Janeiro, RJ
  • Jacqueline Darc da Silva Thomé Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ), Rio de Janeiro, RJ
  • Ana Luzia Lauria Filgueiras Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ), Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.3395/2317-269x.00334

Palavras-chave:

Campylobacter spp., Frangos comercializados, Microbiologia de alimentos, Saúde pública, Doenças transmitidas por alimentos

Resumo

O consumo da carne de frango é comum no Brasil por ser um alimento proteico de alto valor biológico e baixo custo, sendo acessível a toda população. Uma causa comum de infecções alimentares tem sido a ingestão de produtos avícolas contaminados, crus ou insuficientemente cozidos, fazendo da contaminação de cortes de frango fontes potenciais de Campylobacter spp. para o homem. O objetivo deste estudo foi detectar a presença de Campylobacter e verificar a possível veiculação da campilobacteriose através de cortes e miúdos de frangos resfriados e comercializados para consumo em supermercados de grande porte no estado do Rio de Janeiro. Para isso, foram coletadas 40 amostras resfriadas de frango, das quais 19 foram embaladas pela indústria e 21 manipuladas pelos supermercados, submetendo-as a três metodologias distintas denominadas: in natura, enriquecimento e incubação da água de lavagem. Os resultados obtidos revelaram a presença de espécies de Campylobacter zoonóticas resistentes a antimicrobianos em cortes de frango comercializados para consumo humano, indicando que pedaços e miúdos de frango crus ou insuficientemente cozidos são fontes potenciais de campilobacteriose para a população.

Biografia do Autor

Thais Martins Campos, Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ), Rio de Janeiro, RJ

Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ)

Graziele da Silva Mendes, Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ), Rio de Janeiro, RJ

Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ)

Sheila da Silva Duque, Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ), Rio de Janeiro, RJ

Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ)

Wagner Thadeu Cardoso Esteves, Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ), Rio de Janeiro, RJ

Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ)

Ana Luzia Lauria Filgueiras, Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ), Rio de Janeiro, RJ

Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ)

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Publicado

2015-02-19

Como Citar

Campos, T. M., Mendes, G. da S., Duque, S. da S., Esteves, W. T. C., Thomé, J. D. da S., & Filgueiras, A. L. L. (2015). Veiculação de Campylobacter spp. através de carne e miúdos de frangos comercializados no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 3(1), 53–60. https://doi.org/10.3395/2317-269x.00334

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