Quilombolas: a produção de mel na apicultura familiar do Vale do Ribeira, São Paulo

Autores

  • Cristiane Bonaldi Cano Instituto Adolfo Lutz (IAL), São Paulo, SP Autor http://orcid.org/0000-0001-9807-7417
  • Cynthia Fernandes Pinto da Luz Instituto de Botânica (IBOT), São Paulo, SP Autor
  • Angela Maria da Silva Corrêa Pando Instituto de Botânica (IBOT), São Paulo, SP Autor
  • Luciano Mauricio Esteves Instituto de Botânica (IBOT), São Paulo, SP Autor
  • Maria Amelia Vitorino Cruz Barros Instituto de Botânica (IBOT), São Paulo, SP Autor
  • Laura Benitez Bosco Instituto de Botãnica Autor
  • Iara Rossi Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo "José Gomes da Silva"(ITESP), São Paulo, SP Autor
  • Marcos Roberto Viotti Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo "José Gomes da Silva"(ITESP), São Paulo, SP Autor
  • Altair de Matos Pereira Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo "José Gomes da Silva"(ITESP), São Paulo, SP Autor
  • Emiliana Gomes Ferigolli Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo "José Gomes da Silva"(ITESP), São Paulo, SP Autor

DOI:

https://doi.org/10.3395/2317-269x.00428

Palavras-chave:

Mel, Comunidades Quilombolas, Apicultura Familiar

Resumo

A apicultura familiar é uma atividade econômica e ecológica (devido à polinização) indispensável para sistemas de agricultura familiar que tem por finalidade trazer a inclusão social, renda fixa e bases ecológicas sustentáveis. Este trabalho teve como objetivo identificar o perfil atual da produção de mel de cinco comunidades quilombolas do Vale do Ribeira, São Paulo (Cangume, Pilões, Piririca, Porto Velho e, Ribeirão Grande/Terra Seca), quanto aos aspectos sociais, ambientais e das práticas de apicultura. Os resultados sugerem que nos aspectos sociais a apicultura familiar pode ser considerada uma segunda renda, que tem ainda problemas de condições sanitárias que diferem entre as comunidades, como falta de recurso de água potável e contaminação por mineração. Com o estudo de georreferenciamento, pôde-se estabelecer as condições ambientais locais que serviram de embasamento para o levantamento florístico de 85 espécies de plantas, distribuído em 32 famílias botânicas. As análises de umidade relativa e temperatura do ar e umidade do mel indicaram que os méis tiveram uma influência das condições climáticas e dos processos adotados. Já as medidas de pH e Condutividade Elétrica sugerem uma correlação com a origem botânica dos méis. A capacitação profissional nas comunidades permitiu uma sensibilização sobre a qualidade e composição do mel.

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Biografia do Autor

  • Cristiane Bonaldi Cano, Instituto Adolfo Lutz (IAL), São Paulo, SP
    Pesquisadora Científica VI , especialista em análise físico-química de mel, do Núcleo de Química, Sensorial de Alimentos- Centro de Alimentos ,
  • Cynthia Fernandes Pinto da Luz, Instituto de Botânica (IBOT), São Paulo, SP
    Pesquisadora Científica, Núcleo de Pesquisa de Palinologia, Núcleo d Pesquisa de Palinologia
  • Angela Maria da Silva Corrêa Pando, Instituto de Botânica (IBOT), São Paulo, SP
    Pesquisadora Científica, Núcleo de Pesquisa de Palinologia, Núcleo d Pesquisa de Palinologia
  • Luciano Mauricio Esteves, Instituto de Botânica (IBOT), São Paulo, SP
    Pesquisador Científico, Núcleo de Pesquisa de Palinologia, Núcleo d Pesquisa de Palinologia
  • Maria Amelia Vitorino Cruz Barros, Instituto de Botânica (IBOT), São Paulo, SP
    Pesquisadora Científica, Núcleo de Pesquisa de Palinologia, Núcleo d Pesquisa de Palinologia
  • Laura Benitez Bosco, Instituto de Botãnica
    Mestranda em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente, Instituto de Botânica
  • Iara Rossi, Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo "José Gomes da Silva"(ITESP), São Paulo, SP
    Analista de Gestão organizacional- Grupo de Formação e Capacitação profissional -Gerencia de Formação de pesquisa e arcevo
  • Marcos Roberto Viotti, Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo "José Gomes da Silva"(ITESP), São Paulo, SP
    Tecnico de Análista, gerencia de campo
  • Emiliana Gomes Ferigolli, Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo "José Gomes da Silva"(ITESP), São Paulo, SP
    Coordenadora do Projeto-Analista de Desenvolvimento Agrário- Grupode sistemas produyivos. Gerencia de produção e vendas

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Publicado

2015-11-27

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

Quilombolas: a produção de mel na apicultura familiar do Vale do Ribeira, São Paulo. (2015). Vigilância Sanitária Em Debate , 3(4), 3-10. https://doi.org/10.3395/2317-269x.00428