Detecção de parasitos em filés de polaca do Alasca (Gadus chalcogrammus, Pallas, 1814) comercializados em São Paulo, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269X.01304Palavras-chave:
Pescado, Gadus chalcogrammus, Theragra chalcogramma, Vigilância em Saúde Pública, Segurança dos AlimentosResumo
Introdução: A polaca do Alasca, considerada a espécie de pescado marinho mais capturada mundialmente, é importada pelo Brasil como filés congelados. Apresenta uma fauna parasitária própria, porém a presença desses parasitos na musculatura pode causar implicações na segurança alimentar e repugnância. Objetivo: Este trabalho teve como objetivos investigar e relatar a presença de grupos parasitários em amostras comerciais de filés congelados de polaca do Alasca, considerando o potencial de risco à saúde humana e métodos de controle. Método: Foram analisadas 44 amostras de filés congelados de polaca do Alasca coletadas do comércio varejista da região metropolitana de São Paulo e as formas larvares foram isoladas por dissecção e observadas em microscópio estereoscópico e óptico. Resultados: Foram encontrados 133 parasitos mortos em 68% das amostras. Os cestódeos da ordem Trypanorhyncha foram detectados com maior frequência (88%), seguidos de nematódeos do grupo dos anisaquídeos (Anisakidae/Raphidascarididae) (11%) e acantocéfalo (1%). Dentre eles, os anisaquídeos apresentam potencial zoonótico, se ingeridos vivos, e alergênico mesmo após processamento térmico. Conclusões: Trata-se do primeiro relato da presença de formas parasitárias em amostras comerciais de filés de polaca do Alasca e os resultados alertam para a necessidade de melhorias com relação às boas práticas na cadeia produtiva e de maior atenção sobre o potencial alergênico relacionado ao consumo desses parasitos nos filés de peixes congelados.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia (Health Surveillance under Debate: Society, Science & Technology) – Visa em Debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
TERMO DE CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, cede e transfere, de forma gratuita, a propriedade dos direitos autorais relativos à OBRA à REVISTA Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia (Health Surveillance under Debate: Society, Science & Technology) – Visa em Debate e, representada por FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, estabelecida na Av. Brasil, nº 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 21045-900, doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir: 1. O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida. 2. O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros. 3. O CEDENTE cede e transfere todos os direitos autorais relativos à OBRA à CESSIONÁRIA, especialmente os direitos de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica. A CESSIONÁRIA passa a ser proprietária exclusiva dos direitos referentes à OBRA, sendo vedada qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outro meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que haja prévia autorização escrita por parte da CESSIONÁRIA. 4. A cessão é gratuita e, portanto, não haverá qualquer tipo de remuneração pela utilização da OBRA pela CESSIONÁRIA.