Estudo da taxa de reação transfusional das instituições de saúde credenciadas à Rede Sentinela da Anvisa, do ano de 2017

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.01379

Palavras-chave:

Hemovigilância, Reação Transfusional, Rede Sentinela, Sangue

Resumo

Introdução: A hemovigilância é um elemento da segurança de transfusão sanguínea. As informações advindas da Rede Sentinela integraram o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária no pós-uso ou pós-comercialização, com a finalidade de subsidiar a vigilância sanitária nas ações de regulação desses produtos no mercado. Objetivo: Demonstrar valores da taxa de reação transfusional (RT) que reflitam a situação das instituições que compõe a Rede Sentinela, a partir de dados do monitoramento da Rede, no ano de 2017. Método: Foi realizado um estudo retrospectivo, descritivo, com abordagem quantitativa. A amostra de estudo constou de 172 planilhas oriundas dos relatórios enviados por 191 serviços integrantes da Rede Sentinela, com dados referentes ao monitoramento de pelo menos um dos semestres do ano de 2017. Resultados: Dos 254 serviços credenciados à Rede Sentinela em 2017, 191 instituições enviaram relatório com dados de pelo menos um dos semestres no período em estudo. Desse total de serviços que enviaram o monitoramento, 183 (95,8%) afirmaram ter realizado transfusões de sangue e 120 (62,8%) instituições enviaram planilhas com taxa de RT do estabelecimento de saúde. A taxa geral de RT identificada entre instituições que compõem a Rede Sentinela, para o ano de 2017, foi de 5,29 RT a cada 1.000 transfusões realizadas. Conclusões: A taxa geral de RT identificada foi 5,29 RT a cada 1.000 transfusões. Identificar a taxa de reação transfusional é um passo importante no gerenciamento de risco de uma instituição por possibilitar o desenvolvimento de estratégias de incremento de qualidade no processo transfusional.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Vanessa Louis Camilo Rocha, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Brasília, DF

    Enfermeira pela Universidade de Pernambuco/Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças. Foi monitora da disciplina "centro de material e esterilização-CME" e "Enfermagem em Emergências e Traumas". Participou do projeto de extensão Liga da Hérnia Inguinal do Hospital Universitário Oswaldo Cruz . Foi bolsista do Projeto de Extensão de Implantação de Ambiente Livre de Fumo e do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde(PET-SAÚDE). Estagiou na Vigilância Epidemiológica do DS III da Prefeitura do Recife. Atualmente é servidora pública na Gerência de Monitoramento do Risco Sanitário(GEMOR/GGMON/ANVISA), atuando como técnica em regulação e vigilância sanitária.

  • Ana Paula Coelho Penna Teixeira, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Brasília, DF

    Trabalho na Anvisa, atualmente na Gerência de Hemo, Bio vigilância e outros produtos sujeitos a vigilância sanitária. É especialista em regulação e vigilância sanit da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Coletiva. Trabalhou como Fisioterapeuta em uma clínica neurológica e no SUS em uma Unidade de Terapia Intensiva.

Publicado

2019-11-26 — Atualizado em 2020-10-15

Versões

Como Citar

Estudo da taxa de reação transfusional das instituições de saúde credenciadas à Rede Sentinela da Anvisa, do ano de 2017. (2020). Vigilância Sanitária Em Debate , 7(4), 34-40. https://doi.org/10.22239/2317-269X.01379 (Original work published 2019)

Artigos Semelhantes

1-10 de 122

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)