Regulação sanitária do reúso e reprocessamento de produtos médicos de uso único: um panorama internacional

Autores

  • Eliana Auxiliadora Magalhães Costa Universidade do Estado da Bahia Autor

DOI:

https://doi.org/10.3395/2317-269x.00603

Palavras-chave:

Regulação, Reprocessamento, Reúso de produtos de uso único, Política de saúde, Vigilância sanitária de produtos

Resumo

O reúso de produtos de uso único é uma realidade mundial e implica em problemas de natureza técnico-operacional, econômica, ambiental, jurídica, política e ética. Este estudo objetiva analisar o sistema regulatório de reprocessamento de produtos médicos de uso único a nível internacional, incluindo o sistema brasileiro. Trata-se de um artigo de revisão sistemática da literatura, realizada sem restrição de tempo e idioma, utilizando bases de dados com descritores específicos. Internacionalmente, há uma variedade de níveis regulatórios de políticas de reúso de produtos médicos de uso único que tendem a prevenção de danos. As regulamentações variam desde protocolos bem estruturados como o norte-americano, australiano e alemão à ausência de normatização a nível nacional como identificado em países desenvolvidos como Canadá, Japão e alguns países da União Europeia. Os controles regulatórios existentes apresentam grandes lacunas que dificultam sua implementação tanto para os serviços de saúde, quanto para fabricantes. Uma metodologia alternativa pode ser a de um sistema regulatório de produtos de uso único centrado no controle dos processos em lugar dos atuais focados no controle do produto.

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Biografia do Autor

  • Eliana Auxiliadora Magalhães Costa, Universidade do Estado da Bahia
    Doutora em Saúde Pública. Profa. Adjunta do Departamento de Ciências da Vida da Universidade do Estado da Bahia. Técnica da Vigilância Sanitária da Bahia.

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Publicado

2016-02-29

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

Regulação sanitária do reúso e reprocessamento de produtos médicos de uso único: um panorama internacional. (2016). Vigilância Sanitária Em Debate , 4(1), 36-44. https://doi.org/10.3395/2317-269x.00603