Descarte de efluentes radiográficos em instalações de saúde: uma revisão da literatura
Vigil Sanit Debate, Rio de Janeiro, 2023, v.11: e02084 | Publicado em: 23/03/2023
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269x.02084Palavras-chave:
Resíduos Químicos, Radiografia, Meio AmbienteResumo
Introdução: Os efluentes radiográficos no campo da saúde são originados do processamento das radiografias, que utilizam soluções reveladoras e fixadoras contendo substâncias danosas ao meio ambiente e à saúde humana. Objetivo: Identificar na literatura as evidências nacionais e internacionais sobre as formas de descarte de efluentes radiográficos provenientes de serviços de saúde. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), U.S. National Library of Medicine (PubMed) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Selecionou-se 14 evidências científicas publicadas entre 1995 e 2020. Resultados: A maioria dos estudos mostrou que o descarte dos efluentes radiográficos foi realizado de forma inadequada, preferencialmente em esgotos sanitários sem nenhum tratamento. Poucas evidências apontaram para a recuperação da prata presente nos efluentes e o seu envio para o tratamento e a disposição final por empresas especializadas. Apenas uma pesquisa brasileira mostrou que o descarte desses efluentes foi realizado seguindo os padrões estabelecidos pelos órgãos regulamentadores. Conclusões: A partir das evidências encontradas, verificou-se que o descarte dos efluentes radiográficos ainda se configura como um problema mundial ambiental, uma vez que estabelecimentos produtores desses resíduos não seguem as legislações para o descarte correto e tratamento, sendo recomendada a substituição pela tecnologia digital.
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Copyright (c) 2023 Keylla Lopes Figueira , Vanessa Wayne Palhares da Silva, Kelly Lopes Figueira, Elaine Cristiny Evangelista dos Reis, Veridiana Barreto do Nascimento, Marina Smidt Celere Meschede (Autor)
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